Silvana Lima já tinha ficado sem surfar por causa de lesão, nunca devido a uma pandemia como a do novo coronavírus (covid-19). Foram mais de dois meses sem pegar na prancha até as atividades na água serem liberadas no Rio de Janeiro, onde vive com a namorada e os cinco cachorros: quatro buldogues franceses e um poodle. Com as competições internacionais canceladas em 2020, ela aproveita para treinar o máximo possível.
“Acho que a única coisa que tenho de consertar é a forma de competir, tem alguns erros, a forma de começar as baterias. É isso que eu e meu técnico [o ex-surfista Leandro Bastos] estamos vendo direitinho, em todos os treinos. Mesmo [treinar] no crowd [quando há muita gente na água] é importante, porque você fica mais esperta sobre quais ondas são boas e quais são ruins”, diz à Agência Brasil a surfista eleita oito vezes a melhor do país.
A temporada 2021 do QS, divisão de acesso à elite do surfe mundial, vai de janeiro a junho. Mas é para julho, principalmente, que a cearense de 35 anos direciona todo esse empenho. Ela integra a seleção que representará o país na estreia olímpica da modalidade, ano que vem. Além de Silvana, Tatiana Weston-Webb, Ítalo Ferreira e Gabriel Medina estão garantidos em Tóquio (Japão).
