Há muito tempo não se tinha um vento tão favorável para a realização da travessia entre Recife e Fernando de Noronha. A opinião é unânime entre os velejadores inscritos na 23ª Refeno, que revelaram que velocidade do vento esteve constante durante os últimos dias, apresentando uma média de 14 nós.
Com a ajuda da natureza, 40 embarcações já cruzaram a linha de chegada na ilha, nesta que é considerada a primeira regata oceânica do Brasil.
Este ano, a disputa do troféu Fita Azul foi acirrada. O pernambucano Ave Rara e o carioca Indigo (na foto da chamada) passaram a manhã do último domingo muito próximos, mas o barco de Pernambuco terminou levando a melhor e passou pelo Boldró cerca de 10 minutos antes do concorrente que estreava na competição.
Além da emoção do Fita Azul, outro destaque foi o desempenho do pernambucano Jahú, quinto colocado. Comandado por Luís Moriel, o catamarã de 30 pés levou 30h49min50seg para chegar a Noronha, sendo ultrapassado apenas pelo Ave Rara, pelo Indigo, pelo Congere e pelo Tomgape.
O barco “Seu Dadá”, que representa a região de Penedo, também já ancorou em Fernando de Noronha e está aguardando a posição dos organizadores do evento para tomarem ciência do posicionamento do mesmo na famosa regata.
Bastante feliz com a conclusão da prova, o timoneiro Mário Jorge Athayde conversou com a reportagem do aquiacontece.com.br e disse da felicidade da sua tripulação. “Conseguimos fazer uma ótima regata. Nosso barco era o menor da categoria e realizamos uma grande prova. Vamos esperar o resultado oficial, mas estamos bem satisfeitos com o que fizemos, além do ineditismo dessa proeza”, disse ele.