A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) por meio da Coordenadoria da Mulher e da Rede Cegonha esclarece que gestantes devem ser atendidas nas quatro maternidades de risco habitual; Nossa Senhora da Guia, Nossa Senhora de Fátima, Santo Antônio e Maternidade do Hospital do Açúcar. As grávidas atendidas nessas unidades só podem ser encaminhadas a outras unidades nos casos de falta de vaga ou se a gravidez for de alto risco.
A coordenadora da Rede Cegonha, Suzângela Dórea explica que todas as gestantes que estiverem para ter seus bebês e que ainda não estão fazendo pré-natal na capital devem ser encaminhadas para esses hospitais de risco habitual. Já as do interior do estado devem ter seus bebês na maternidade da cidade ou região onde residem.
Suzângela Dórea explica que somente um especialista (médico ou enfermeira obstetra ou ginecologista) de uma dessas quatro maternidades é que pode definir se a gestação da mulher em questão é ou não de alto risco. “Nos casos de alto risco é obrigação da maternidade solicitar uma senha ao Complexo Regulador de Atendimento (Cora) para que seja providenciada uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o SAMU, para fazer a transferência dessa gestante”, explica Suzângela.
Em Maceió há duas unidades que atendem mulheres de alto risco: a Maternidade Escola Santa Mônica e o Hospital Universitário (HU). “Não é atribuição da família procurar uma unidade para o atendimento de alto risco; a gestante deve antes ir a uma maternidade de risco habitual, e de lá a maternidade entra em contato com o Cora e o SAMU para fazer o transporte e atendimento na unidade competente”, reitera Dórea.
A Coordenadora da Saúde da Mulher e da Rede Cegonha Municipal destaca que nas reuniões mensais do Colegiado de Maternidade (que sempre acontecem no auditório da SMS) esse é um tema sempre discutido. Ela relembra que, para isso, foi assinado um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre SMS, Ministério Público Estadual (MPE) e Ministério Público Federal (MPF) para essa metodologia ser sempre respeitada.
