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Policial

R$ 300 mil desviados e muita mentira: entenda a fraude da ONG Pata Voluntária, de Maceió

Pali Mondal foi presa nesta sexta-feira (5)

Nesta semana, uma triste história movimentou as redes sociais. Segundo a presidente da Pata Voluntária, Pali Mondal, sua ONG, em Maceió, teria sido invadida e roubada, mas segundo a polícia, tudo não passava de uma armação.

O desfecho da história aconteceu nesta sexta-feira (5) com a prisão de Pali e mais duas voluntárias. Elas foram acusadas de inventar que haviam sido roubadas para arrecadar dinheiro para benefício próprio. O valor chegou a R$ 300 mil.

Mas a confusão não termina por aí. Segundo o delegado do caso, Leonam Pinheiro, uma das mulheres chegou a “dar um murro na própria cara” para trazer mais veracidade ao crime.

No Instagram, as “protetoras” pediram desculpas aos seguidores pela demora em registrar o crime, alegando que ainda estavam completamente em choque devido ao trauma.

Comovidos, os internautas começaram a marcar, nos comentários, o delegado e deputado estadual de São Paulo Bruno Lima, conhecido pelo envolvimento com causas animais. “Eu comentei perguntando se já tinham elaborado o Boletim de Ocorrência e elas não me respondiam. Achei estranho, porque normalmente nesse caso a pessoa quer ajuda. Daí entrei em contato com o delegado Leonam Pinheiro e ele começou a verificar. No meio do caminho, fez algumas investigações e viu que o crime de furto era mentira”.

O delegado Pinheiro acionou, então, mais dois colegas, e conseguiram prender em flagrante as proprietárias. Agora elas responderão por estelionato, comunicação falsa de crime, associação criminosa, além de guarda ilegal de animais, por criar animais silvestres sem autorização.

A conta do Instagram da Pata Voluntária foi desativada.