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Brasil/Mundo

Quais as coisas que as pessoas mais fazem na internet?

A internet, que já era essencial para as nossas vidas, se tornou ainda mais indispensável quando começou a pandemia de coronavírus pelo mundo. Tudo o que fazíamos presencialmente, como compras no mercado, ir a restaurante e se encontrar com amigos, agora fazemos virtualmente, o que causou um aumento na adoção de opções de lazer na internet, como assistir lives ou séries e filmes na Netflix, fazer comparas pela internet, fazer passeios virtuais e até mesmo apostar online, já que ninguém pode mais viajar e frequentar cassinos tradicionais.

Aproveitando esse maior destaque que a internet vem ganhando nestes 12 últimos meses, listamos as atividades mais praticadas online, confira:

Pesquisas inusitadas no Google

Muitos, que antes saíam de casa para trabalhar, estudar e até mesmo se divertir, agora se viram confinados e sem ter muito o que fazer. O tédio bate na porta de tantas pessoas que as mesmas acabam fazendo perguntas das mais aleatórias para o Google, como se fosse uma criança de cinco anos questionando o mundo para seus pais.

Graças à inteligência da plataforma, que completa as frases de forma automática com as palavras mais usadas por seus usuários, é possível ver as bizarrices que as pessoas andam pesquisando. Experimente fazer isso, acesse o Google, digite o início de uma pergunta (por exemplo, “Como fazer…” ou “Quanto tempo leva para…”) e deixe a plataforma concluir para ver as pesquisas mais inusitadas.

Compras de itens domésticos

Segundo uma pesquisa realizada em 2020 pela Serasa Experian, o número de pessoas que fazem compras online têm quase triplicado depois que a pandemia foi declarada. Antes do surto da Covid-19, o consumo de itens para o lar, excluindo a alimentação, era de 11%, depois disso, essa porcentagem subiu para 31%. Já, as compras de alimentos pela internet subiram de 60% para 71%.

A pesquisa apontou, ainda, que as compras online tendem a aumentar mais e que os brasileiros estão confiando mais nos fornecedores de serviços de streaming (60%), nos de tecnologia (56%) e nos de sistemas de pagamento (55%). É bem provável que esta atividade continue subindo mesmo depois da pandemia, pois os consumidores viram mais praticidade, além de dizerem ter cortado gastos desnecessários com esse tipo de comércio.

Redes Sociais e comunicação

Com as pessoas isoladas em suas casas, sem poderem se comunicar com outras pessoalmente, as redes sociais e os apps de comunicação instantânea, como o Whatsapp, têm sido muito utilizadas. Ainda, sem relação nenhuma com a pandemia, é possível notar a ascensão e a queda de cada rede social. Enquanto a popularidade do Facebook e do Twitter está diminuindo, o Instagram está cada vez mais popular (e consequentemente ganhando mais recursos interativos) e plataformas novas, como o TikTok, estão conquistando os mais jovens.

Quanto à comunicação, as chamadas de vídeo, seja por Whatsapp, Skype e até mesmo o Direct do Instagram estão sendo bem utilizadas pelas pessoas. O Messenger do Facebook também não fica de fora, apesar da sua popularidade estar em baixa. Esses apps também oferecem chamadas de voz, que, por serem gratuitas e de qualidade superior, estão tomando o espaço das convencionais (e pagas) ligações telefônicas feitas por meio de operadoras.

Consumir conteúdo de streaming

De uns anos para cá, maratonar na Netflix e ouvir suas músicas favoritas no Spotify se tornaram atividades comuns. Mas com a pandemia, os serviços de streaming se tornaram mais presentes na rotina das pessoas e, inclusive, abriram espaço para outros tipos de conteúdo, como games, livros e transmissões ao vivo.

Com as casas de shows e diversos outros espaços culturais fechados para contribuir com o isolamento, muitos artistas e outros que trabalham com entretenimento recorreram ao YouTube para manter suas atrações realizando lives, recurso este que já existia há tempos na plataforma, mas que só se tornou popular neste último ano. Aliás, por mencionar o YouTube, a plataforma também conta com compra e aluguel de filmes, além de um plano premium, concorrendo com a Netflix, Amazon Prime, Disney+, Spotify…

Videoconferências e aulas online

Com o isolamento social, muitos se viram obrigados a trabalhar home office, assim como os estudantes a manter seus estudos em casa com as plataformas Zoom e Google Meet, que oferecem muitos recursos para facilitar as aulas e reuniões, como capacidade para até 500 pessoas em uma única chamada e exibições de slides em tempo real.

Ainda, as plataformas também passaram a ser úteis na vida familiar das pessoas. Como festas de aniversários e outras reuniões familiares envolverm aglomerações, o que não é indicado nesse momento de pandemia, a parentada também conseguiu manter seus laços por meio dessas plataformas.

Leitura de notícias

Com uma grave pandemia acontecendo por aí e dizimando milhões de pessoas, a maioria da população se vê espantada com a situação e buscam desenfreadamente por informações sobre a crise sanitária, além do que acontece no universo da política. Enquanto alguns recorrem aos noticiários da televisão, outros buscam portais na internet, como a Folha e a UOL, por exemplo.

Se a possibilidade de se manter atualizado com o que acontece no mundo é muito apreciado, o ponto negativo fica por conta das fake news, mentiras disseminadas pela internet por oportunistas. O consolo é que existem organizações que estão atuando para acabar com esse problema, investigando a veracidade da notícia espalhada e orientando a população a identificar o que é verdadeiro e o que não é.