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Política

PT mantém obstrução à prorrogação da CPI dos Fundos de Pensão

Iniciativas fazem parte da estratégia de obstrução do partido

A CPI dos Fundos de Pensão discute neste momento dois requerimentos apresentados por deputados do PT: retirada de pauta do requerimento de prorrogação dos trabalhos por 60 dias e votação nominal do requerimento.

As iniciativas fazem parte da estratégia de obstrução do partido, que é contra a prorrogação da CPI. A deputada Erica Kokay (PT-DF) argumentou que a CPI já fez todas as oitivas necessárias. “Obtivemos todas as respostas que buscávamos. Temos agora que nos dedicar ao relatório e propor medidas para evitar novos desvios aos fundos de pensão”, afirmou.

O deputado Enio Verri (PT-PR) quer evitar que a comissão se torne palanque para debate político e considerou uma leviandade a prorrogação.

Autor do requerimento de prorrogação dos trabalhos, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) disse que leviandade é não investigar o desvio de dinheiro dos aposentados.

Depoimento

Na reunião de quinta, 18, a CPI irá ouvir ainda o depoimento o presidente para América Latina e CEO no Brasil do Banco BNY Mellon, Eduardo Adriano Koelle. O BNY Mellon é acusado de dar prejuízo ao Postalis, fundo de pensão dos Correios.

A reunião ocorre no plenário 1.