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Política

Prorrogação da CPI dos Fundos de Pensão gera divergência entre deputados

BNY Mellon é acusado de dar prejuízo ao Postalis

No inicio da reunião da CPI dos Fundos de Pensão, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) anunciou obstrução aos trabalhos caso a oposição insista em votar requerimento de prorrogação do prazo de funcionamento da comissão, que termina no dia 19 de março.

O presidente da CPI, deputado Efraim Filho (DEM-PB), quer votar os requerimentos antes do início da Ordem do Dia do Plenário.

O deputado Marcos Pestana (PSDB-MG) ponderou que a prorrogação dos trabalhos tem por objetivo dar condições para o prosseguimento da investigação e conclusão do relatório.

Efraim Filho disse que, mesmo legítima, a estratégia não será aceita. “Não vou aceitar blindagem à investigação de desvio de dinheiro dos aposentados”, declarou.

Paulo Teixeira argumentou que já há material suficiente para o relatório final da CPI. Ele pede que o depoimento de hoje seja feito antes de votar os requerimentos. “A CPI já foi prorrogada em dezembro por dois meses. Entendemos que já foi dado prazo regulamentar e não concordamos com a prorrogação “, disse.

Depoimento

Na reunião de quinta, 18, a CPI irá ouvir ainda o depoimento o presidente para América Latina e CEO no Brasil do Banco BNY Mellon, Eduardo Adriano Koelle. O BNY Mellon é acusado de dar prejuízo ao Postalis, fundo de pensão dos Correios.

A reunião ocorre no plenário 1.