
Ao todo, o promotor pegou 76 anos de reclusão fechada e 250 dias multa de 1/3 do salário
O Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) analisou e condenou, na manhã desta terça-feira (4), o promotor de Justiça Carlos Fernando Barbosa de Araújo acusado de ter praticado estupro e atentado violento ao pudor contra uma filha e uma enteada.
Os abusos foram denunciados em 2006 por uma das filhas do acusado, a mais velha das vítimas. Já a representação pelo crime foi oferecida pela mãe das crianças, Elizabeth Rodrigues Pereira.
Em julho de 2008, o Pleno do TJ/AL recebeu a denúncia do Ministério Público do Estado (MPE/AL), afastou o denunciado do exercício de suas funções no órgão ministerial e decretou sua prisão preventiva. Ele só foi solto em 2009, por causa do excesso do prazo de prisão, que já durava mais de um ano.
O relator do processo, desembargador Fernando Tourinho, explicou o voto pela condenação, que chegou a 76 anos. Ele somou todas as penas dos crimes de estupro contra duas filhas e atentado violento ao puder com violência presumida contra duas vítimas.
Ao todo, somando todas as penas dos crimes, dá 76 anos de reclusão fechada e 250 dias multa de 1/3 do salário do réu na época do crime.
No julgamento desta terça Antiogenes Lira, promotor do MP/AL, e a defesa de Carlos Araújo, representada pelo advogado Welton Roberto, fizeram a sustentação oral. Ambos leram partes dos autos e pediram a condenação e absolvição do acusado.