Em comemoração aos 10 anos de existência, o projeto “Um Quê de Negritude” realizará na próxima semana três dias de apresentações da peça intitulada ‘Ayeye: Uma Década de Africanidade na Educação Sergipana’. O espetáculo acontecerá no Teatro Tobias Barreto. Na segunda-feira, 28, a apresentação será das 14h às 17h, destinada aos alunos da rede estadual de ensino. Na terça-feira, dia 29, será para o público externo, das 18h às 20h30. Já na quarta-feira, 30, será para os discentes e professores do Colégio Estadual Atheneu Sergipense, convidados das Secretarias de Educação e Cultura, das 18h às 20h30.
‘Um Quê de Negritude’ é uma peça teatral que une beleza, cores e dança, e ainda oferece ao público a magia e o encanto dos aspectos das culturas afro e indígena. O espetáculo já faz parte das comemorações alusivas ao dia da Consciência Negra, comemorado no último dia 20. De acordo com a professora Clélia Ferreira Ramos, idealizadora do projeto, neste ano mais de 120 alunos irão participar da iniciativa. Além disso, a novidade é que serão exibidos os elementos da cultura africana, considerados patrimônio imaterial, como o frevo, maracatu, capoeira, o boi caprichoso, boi garantido, o maculelê e o samba.
Surgimento do projeto
O projeto “Um Quê de Negritude” surgiu em 2007 no Colégio Estadual Atheneu Sergipense, idealizado pela professora de Português, Literatura e Redação, Clélia Ramos. O propósito inicial era atender às exigências da Lei 10.639/2003, que estabelece o ensino dos temas relacionados à cultura africana. Atualmente, além da cultura afro, o projeto também cumpre a determinação da Lei 11.645/2008, que visa à apresentação aos estudantes dos assuntos da cultura indígena.
A professora Clélia relembra que, cada vez mais, os estudantes demostravam interesse em participar da iniciativa, pois também aprendem os conteúdos de forma lúdica e criativa através da dança, música e teatro. “‘Um Quê de Negritude’ já é referência no tocante às apresentações das culturas afro e indígena. A manifestação cultural representa um ganho para a educação e para toda a sociedade sergipana”, reconheceu a docente. A apresentação conta com a direção da professora Clélia, e a coreografia é de Adriano Matos.
