O projeto Direitos Humanos Vai à Escola, da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), está na sua quinta edição. A iniciativa, que beneficia estudantes da rede pública de ensino, capacitou crianças e adolescentes com idades entre 10 e 12 anos, da Escola Municipal Edival Amélio, no bairro São Jorge.
Desenvolvido pela Assessoria Especial de Direitos Humanos da Semas, o projeto Direitos Humanos Vai à Escola estimula a prática cotidiana de respeito e defesa dos direitos humanos em todos os espaços sociais. Desde a última terça-feira (11), crianças e adolescentes receberam informações sobre os direitos da pessoa idosa e com deficiência, violência contra a mulher, bullying, preconceito e a quebra de paradigmas relacionados à população GLBTT (Gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e transgêneros).
Segundo a coordenadora geral de Promoção dos Direitos da Pessoa Idosa, Ana Carolina Andrade, o foco do projeto é formar agentes de Direitos Humanos que levem, da escola para casa, lições sobre o convívio com as diferenças. “A intenção é de que esses jovens se tornem agentes multiplicadores na família e na própria comunidade”, destacou.
Nesta quinta (13), no encerramento do projeto, os estudantes participaram de um concurso de redação e desenho com o tema direitos humanos. Todos foram premiados com medalhas e brindes. Os alunos também se divertiram bastante com a peça teatral Crianças no Semáforo, apresentada por crianças e adolescentes do Centro de Convivência Selma Bandeira, que retrata a triste realidade de meninos e meninas que trabalham nas ruas. A peça teatral destacou que lugar de criança é na escola e nos núcleos e centros dos Serviços de Convivência. O coral da Escola Municipal Edival Amélio também fez uma bela apresentação no primeiro dia do projeto.
A estudante Giovana Silva, de 10 anos, falou do que aprendeu com o projeto. “Aprendi sobre os direitos dos idosos e dos deficientes. Que é errado a violência contra a mulher e que a gente não pode ter preconceito com ninguém”, disse a menina.
A assistente social da escola, Lourene Gualdino, disse que viu a matéria sobre o projeto nas mídias sociais e decidiu solicitar a ida à escola. “Vi no Facebook, fiz a solicitação e fomos uma das escolas selecionados para receber o projeto. Pedimos que fosse na Semana do Estudante, para que eles tivessem uma semana diferente, debatendo sobre direitos e tendo noções de cidadania”, explicou a assistente social.
O projeto Direitos Humanos Vai à Escola já capacitou mais de 500 crianças e adolescentes. As oficinas seguirão durante todo o ano e devem alcançar outras unidades de ensino. O objetivo da Semas é aumentar o número de crianças atendidas pelas ações de promoção à qualidade de vida e combate às violações de direitos.
