Secretário concede entrevista coletiva
O índice de Balneabilidade na Orla Marítima da Capital dobrou nos últimos anos graças ao Projeto Mar Aberto. Foi com essa informação que o secretário municipal de Meio Ambiente, Ricardo Ramalho, iniciou a entrevista coletiva dada a imprensa na manhã desta sexta-feira (4). Caminhando pela orla da Praia de Jatiúca, Ramalho considerou os resultados alcançados neste tempo são os melhores possíveis. Entre os principais avanços ele destacou: o índice de coliformes fecais diminuiu, em média, de 8.044 para 1.139 por 100 ml, e o número de pontos de esgotos abertos caiu de 250 para 65, uma redução de 74%.
Na ocasião, Ramalho lamentou a existência de uma decisão judicial que impede a Prefeitura de tamponar a tubulação de três prédios que continuam poluindo a Orla Marítima. A juíza Maria Valéria Lins Carvalho concedeu uma liminar aos edifícios Varandas da Ponta Verde, Mansão Lasar Segal e Granada, que continuam a jogar seus esgotos no mar.
“Vamos recorrer desta decisão, mas por enquanto não podemos fazer nada quanto a isto. Infelizmente, toda a água servida destes prédios e que são oriundas de suas piscinas, banheiros e cozinhas continuaram indo parar em nossas praias”, disse Ramalho.
Mesmo tendo obtido resultados extremamente positivos, o secretário do Meio Ambiente foi enfático ao dizer que ainda existe muito trabalho a ser feito. “O Projeto Mar Aberto não pode parar de trabalhar nem um por segundo. Nossos fiscais continuaram fiscalizando a orla marítima diariamente e investigando cada ponto que for considerado suspeito”.
O projeto Mar Aberto teve inicio em março de 2005 com o objetivo de coibir as chamadas “línguas negras” na orla marítima de Maceió, especialmente no trecho entre os tanques da Atlantic (Pajuçara) e o Hotel Jatiúca.
