Maceió ganhou mais um importante equipamento turístico, a terceira jangada acessível. As embarcações adaptadas para transportar pessoas com pouca mobilidade foram batizadas de Acessibilidade I, II e II. As embarcações têm 6,45 m de comprimento e 1,98 m de largura e podem comportar até seis pessoas, sendo duas delas cadeirantes. Na construção da jangada foram utilizadas as madeiras de pequi, jaqueira, maçaranduba e igapó.
A primeira jangada foi financiada pelo próprio idealizador do projeto, o arquiteto e urbanista ergonomista Jorge Luiz Silva. Mas devido ao sucesso da Acessibilidade I, o projeto contou com a parceria da Braskem, do Hotel Radisson e da Caixa Econômica Federal que construíram mais duas jangadas.
Para Jorge Luiz, a jangada acessível é um sucesso porque permite o acesso ao lazer não apenas para o cadeirante, mas também para o público da melhor idade, que vem utilizando o serviço porque se sente mais seguro. “Também recebemos o convite da Infraero para expor a jangada no desembarque do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, para divulgar junto ao turista que chega em Maceió”, disse Luiz.
A secretária adjunta de Promoção de Turismo de Maceió, Cláudia Paiva, que participou do lançamento da embarcação, informou que em todos os eventos e feiras de turismo a jangada acessível está sendo divulgada como um diferencial da cidade. “Na edição de novembro da revista TAM nas Nuvens a jangada foi destaque no roteiro de bordo da revista, como um equipamento que dá acesso ao lazer para todos, um item importante para o crescimento do turismo em Maceió”, disse Claudia Paiva.
O projeto da jangada acessível tem o apoio da Secretaria Municipal de Promoção do Turismo (Semptur), do Instituto Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe-UFRJ) e da Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal).
