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Alagoas

Projeto da Ufal vai acompanhar aquicultores de AL e SE durante um ano

Cerca de 300 pessoas, entre aquicultores já com alguma experiência e outros interessados em iniciar a criação de peixes, de oito municípios alagoanos e dois sergipanos, banhados pelo rio São Francisco, participaram de um curso realizado de 16 a 19 de janeiro, em Delmiro Gouveia (AL), para iniciar um projeto de capacitação e acompanhamento técnico que terá a duração de um ano.

O projeto da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), com recursos do Ministério da Pesca, é coordenado pelo professor Emerson Soares, engenheiro de pesca e doutor em Biotecnologia. O financiamento é de R$ 2 milhões e a capacitação abrange os municípios: Delmiro Gouveia, Piranhas, Pão de Açúcar, Traipu, São Brás, Igreja Nova, Penedo, Piaçabuçu, Propriá (SE), Brejo Grande (SE).

Emerson Soares conta com uma equipe de professores da Ufal e uma professora de Rondônia. São eles: Elton Lima, Themis Silva, Juliete Rocha, Ana Paula Portela, Leoncio Gusmão e Jucilene Cavali. ‘É uma capacitação completa, incluindo informações e treinamento sobre nutrição, fabricação de ração, monitoramento da qualidade de água, curtimento de couro de peixe, beneficiamento de pescado, legislação na área, reprodução, comercialização, etc”, informa o professor.

O objetivo é aumentar a produtividade e a qualidade técnica dos peixes criados em tanques na região. “Além das informações teóricas e do acompanhamento técnico, os produtores recebem kits com medidor de qualidade da águas, balança de pesagem dos peixes, alevinos doados pela Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e ração para o primeiro mês”, ressalta Emerson.

Emerson destaca que a receptividade foi muito positiva durante a realização do curso, já que a capacitação é crucial para promover práticas sustentáveis e eficientes na aquicultura. “Os aquicultores estão felizes com essa assistência técnica e treinamento. Vamos fazer esse acompanhamento durante um ano. É uma extensão que se estende por dois ciclos de produção”, reforça o coordenador do projeto.