A Diretoria de Educação da Superintendência de Assistência Socioeducativa (Sase) realizou, nesta terça-feira (28), o encerramento da Semana Pedagógica. Destinado aos profissionais de educação do órgão, o evento aconteceu no auditório da Escola Penitenciária e teve como propósito realinhar os trabalhos com a escola de referência para a Educação de Pessoas Privadas de Liberdade e discutir propostas para melhorar a educação no sistema socioeducativo.
Ao longo da semana, os educadores participaram de diversas palestras como Currículo: Fundamentos de Currículo; Modalidades Organizativas: Repensando a prática pedagógica; Fazendo e avaliando Projetos Didáticos; Organização do ano letivo de 2015 e Segurança.
O doutorando em ciências jurídicas Felipe Campos ministrou a última palestra do evento. Com o tema segurança, o instrutor levantou questões como a segurança no trabalho e formas de lidar com o receio inicial que surge ao trabalhar em uma instituição de ensino para privados de liberdade.
“Apresentei tópicos como rotinas de segurança e processos educacionais para que esses profissionais saibam como lidar na sala de aula. Ao perder o receio de atuar nessas unidades, certamente o trabalho fluirá melhor”, destacou.
Rosseau Rios participou das turmas iniciais e ressaltou a importância das palestras dentro do processo educacional .
“Tudo que vimos durante a semana pedagógica usaremos no nosso cotidiano. É uma forma de nos reciclarmos e aprendermos coisas novas, pois na nossa profissão sempre temos que estar atualizados”, disse o educador.
Educação na Sase
Atualmente, a Sase atende a 202 alunos, divididos nas oito unidades socioeducativas. Com a parceria firmada com a Escola Estadual de Educação Básica Educador Paulo Jorge dos Santos Rodrigues – unidade referência para pessoas privadas de liberdade -, a diretora de Educação, Ludmila de Macedo, acredita na melhoria dos índices educacionais junto aos jovens.
A escola estadual servirá como um referencial para a educação na Sase, fornecendo serviços, como acesso a documentos de alunos, matrículas, encaminhamentos para outras escolas, além da escolarização propriamente dita. A unidade foi criada com o objetivo de atender pessoas privadas de liberdade que se encontram nos sistemas socioeducativo e penitenciário.