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Maceió

Profissionais da saúde recebem orientações sobre hanseníase

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió realizou oficina de sensibilização sobre as ações de controle e combate a hanseníase, destinada aos profissionais de saúde da rede municipal. A capacitação, realizada pelo Programa Municipal de Controle de Hanseníase, pretende ampliar as ações de controle da doença, que é considerada um problema de saúde pública no Brasil.

Durante esta semana, enfermeiros, assistentes sociais, psicólogos e odontólogos receberam informações sobre as causas, desenvolvimento, classificação e tratamento da doença, que atinge 40 mil pessoas por ano no Brasil. Os números, considerados alarmantes, colocam o país no primeiro lugar no ranking, entre os países da América.

De acordo com a coordenadora municipal do programa, Vânia Bernardino, a SMS está trabalhando quatro pilares para combater a hanseníase em Maceió: diagnóstico precoce, tratamento integral, vigilância epidemiológica e educação em saúde.

A hanseníase é uma doença causada por um bacilo chamado Mycobacterium Leprae, que atinge preferencialmente nervos e pele. Quando não diagnosticada precocemente, pode evoluir para deformidades, enfrentando preconceito social. A hanseníase tem cura. Na primeira dose do tratamento morrem 99% dos bacilos e não há mais perigo de contaminação. Podem surgir manchas avermelhadas ou brancas, com alteração de sensibilidade, engrossamento dos nervos caroços, placas, inchaços e perda de força muscular.

A transmissão ocorre pelo convívio com pessoa doente e sem tratamento. A pessoa doente não tratada elimina bacilos ao respirar, falar e tossir. É importante saber que a hanseníase não é hereditária e que 90% das pessoas têm resistência natural contra essa doença.

Toda a população tem acesso ao diagnóstico e ao tratamento, basta ir à unidade de saúde mais próxima de sua casa. Caso diagnosticada a doença, o tratamento é gratuito, e dura entre seis e 12 meses