O Ministério da Saúde, por meio da Agência para o Desenvolvimento da Atenção Primária à Saúde (Adaps), divulgou o calendário de contratação dos profissionais classificados como bolsistas no último processo seletivo do Programa Médicos pelo Brasil.
Até o fim de 2022, pelo menos 5 mil médicos estarão contratados pelo programa. Para alcançar a meta de profissionais de saúde atuantes nas regiões do país que mais precisam, o ministério realizou, em outubro, um processo seletivo com 2,5 mil vagas. Destas, 2.188 foram destinadas para bolsistas.
Os candidatos convocados deverão respeitar os seguintes prazos:
De 14 a 21 de novembro
O candidato deve enviar a documentação solicitada, que será validada pela Adaps.
De 18 a 23 de novembro
Neste período, a Adaps realiza a validação dos documentos enviados pelos médicos bolsistas.
21 a 24 de novembro
A Adaps vai enviar, por e-mail, uma Carta de Apresentação ao médico convocado. Esse documento deverá ser apresentado posteriormente ao gestor do município.
24 a 29 de novembro
Com a Carta de Apresentação em mãos, o médico bolsista deverá levar uma via impressa para que o gestor do município assine e date.
24 horas após a apresentação
De posse da carta assinada pelo gestor, o médico tem 24 horas para inserir o documento no sistema.
4º dia útil após o envio da carta ao sistema
As atividades do médico bolsista no município terão início no 4º dia útil após a inclusão da carta no sistema.
Carreira
Os profissionais classificados como bolsistas no processo seletivo tiveram até 7 de novembro para escolher o município de atuação. A primeira convocação para médicos bolsistas foi divulgada na última sexta-feira (11/11).
Ao longo dos dois primeiros anos no Programa Médicos pelo Brasil, os profissionais contratados como bolsistas atuam na assistência e realizam curso de especialização em medicina de família e comunidade para o desenvolvimento de competências.
No período, recebem bolsa formação no valor de R$ 15 mil mensais, com gratificação de R$ 3 mil adicionais para locais remotos (rurais e intermediários remotos) e de R$ 6 mil adicionais para Distritos Sanitários Especiais Indígenas.
Segundo a Adaps, pelo menos 12 milhões de pessoas já são beneficiadas com atendimento médico por meio do programa em todo o país.