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Alagoas

Professores ignoram proibição do TJ/AL e mantém paralisação

Serviços serão normalizados nesta quinta-feira, 28

Mesmo com a decisão do Tribunal de Justiça de Alagoas, que proibiu a decretação da greve pelos servidores da educação do Estado, os professores permaneceram com suas atividades paralisadas durante esta terça-feira, 27. O indicativo de greve foi anunciado após a oferta do Governo de Alagoas, que ofereceu a todos os servidores estaduais um reajuste de 5,91%, valor rejeitado por todas as classes.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (SINTEAL), uma assembléia geral será realizada na próxima segunda-feira, 02, para decidir se a greve será mesmo deflagrada e a partir de quando.

Segundo a presidente do Sindicato, Célia Capistrano, a paralisação das atividades no Estado foi uma medida necessária para que o Governo tome ciência de que a categoria não está brincando e quer ser respeitada. Célia contou também que respeita a decisão da Justiça e, por conta disso, a partir da manhã desta quinta-feira, 28, as atividades serão regularizadas em todo o Estado.

Célia Capistrano falou com a imprensa em nome de toda a classe e fez duras críticas à decisão judicial da desembargadora Nelma Padilha que proibiu qualquer tipo de paralisação.

“O Estado está retroagindo. A proibição de qualquer tipo de manifestação engessa a categoria de se unir por seus direitos e impõe ainda uma ditadura no serviço publico estadual.”, declarou à sindicalista, acrescentando que a assessoria jurídica do SINTEAL analisa a decisão da justiça e se prepara para recorrer da sentença.