A decisão foi tomada durante assembleia geral realizada na última segunda, 25
A partir desta quinta-feira, 28, os técnicos e professores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) entram em greve por tempo indeterminado. A decisão foi tomada durante assembleia geral realizada na última segunda-feira, 25, no Campus A.C. Simões, na capital alagoana.
No total, 179 professores assinaram o livro de presença da entidade. Na hora da votação foram computados 116 votos favoráveis à greve, 47 contra e duas abstenções.
Os principais eixos de reinvindicações dos técnicos e professores da Ufal são a reestruturação da carreira, a valorização salarial de ativos e aposentados, a defesa do caráter público da universidade, melhores condições de trabalho e a garantia de autonomia para as universidades. Soma-se a essas reivindicações a pauta dos demais servidores públicos federais que inclui data-base para todos, dispositivo que consta na Constituição Federal.
De acordo com a Associação dos Docentes da Ufal (Adufal), a pauta dos professores foi protocolada desde março no Ministério de Educação (MEC) e no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Mpog), mas até a presente data o Governo Federal não se pronunciou oficialmente sobre o caso.
Os professores lutam pela reestruturação da carreira porque seus referenciais remuneratórios aparecem apenas em tabelas de valores nominais, sem piso, sem lógica de evolução, sem relação entre regimes de trabalho e titulação. Na última greve, em 2012, a reestruturação já era uma antiga reivindicação, mas, segundo o presidente da Adufal, professor Marcio Barboza, nada foi resolvido a esse respeito.
“Naquela ocasião, o governo apresentou tabelas e mais tabelas que na prática resultaram no aprofundamento da desestruturação da carreira e por isso, nosso Sindicato Nacional não assinou o acordo proposto”, expôs Marcio Barboza.
