Segundo a PF, Teotonio Vilela Filho (PSDB) teria recebido R$ 2 milhões em propina
A operação Caribdis, deflagrada pela Superintendência Regional da Polícia Federal (PF) nesta quinta-feira (30) em Maceió (AL), Salvador (BA), Limeira (SP) e Brasília (DF), foi repercutida pela imprensa nacional.
Além dos principais veículos de comunicação, a ação, que investiga irregularidades nas obras do Canal do Sertão durante a gestão do então governador Teotonio Vilela Filho (PSDB), foi alvo de questionamento de autoridades.
Entre as autoridades que veicularam o fato está o procurador Deltan Dallagnol, da força-tarefa da Lava Jato. Nesta quinta, em sua conta no Twitter o procurador provocou: “Filhote da #LavaJato apura corrupção no alto escalão de Alagoas. Mais um fruto da colaboração premiada (caso Odebrecht), que alguns políticos querem tanto proibir. Por que será?”.
Conforme informações da PF, o ex-governador, que na planilha da Odebrecht era identificado com o codinome “Bobão”, teria recebido R$ 2 milhões em propina. O prejuízo estimado à obra do Canal do Sertão é de R$ 70 milhões, Segundo a procuradora da República Renata Ribeiro.

Durante esta semana o procurador também chegou a trocar farpas com o senador Renan Calheiros (PMDB) na rede social. O debate teve início após a afirmação feita por procuradores da força-tarefa da Lava Jato de que 2018 será a batalha final da operação.
Nesta quinta, Calheiros usou novamente sua conta no Twitter. “Quando o procurador Dallagnol mal havia abandonado as fraldas, o Congresso promulgou a Constituição, inserindo o Ministério Público entre as funções essenciais à Justiça”.
