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Negócios/Economia

Presidente do Ideral fala sobre estrutura da nova Ceasa

Em entrevista concedida, o diretor-presidente do Instituto de Desenvolvimento Rural e Abastecimento de Alagoas (Ideral), Cícero Pinheiro, falou sobre o trabalho que vem desenvolvendo a frente do órgão, desde que assumiu o cargo em dezembro de 2009, assim como as ações que vem realizando no sentido de aperfeiçoar ainda mais o comércio atacadista de produtos horti-granjeiros no Estado de Alagoas.

Cícero Pinheiro ainda falou da mega estrutura onde está instalada a nova Central de Abastecimento (Ceasa) do Estado, localizada no bairro da Forene, em Maceió. Segundo ele, o local possui 73 mil metros quadrados, com 7 galpões, 67 lojas, 994 pedras e estacionamento para 850 veículos, tudo isso monitorado 24 horas, através de segurança eletrônica. Mensalmente ainda circulam pelo local 60 mil pessoas, 30 mil veículos e são comercializadas cerca de 12 mil toneladas de alimentos.

ENTREVISTA

1. O senhor assumiu, no final do ano passado, a presidência do Ideral, orgão que, entre outras atribuições, tem o compromisso de gerenciar a Central de Abastecimento (Ceasa) de Alagoas. Quais ações o senhor, enquanto presidente, pretende implementar em 2010?

Eu, juntamente com toda a diretoria do Ideral, elaboramos um projeto de gestão com várias ações, sendo a maioria delas voltadas ao fortalecimento da nossa Ceasa.

2. Muitas pessoas afirmam que não freqüentam a Ceasa por conta da distância. O que o senhor tem a dizer sobre isso?

A nossa Ceasa, assim como a maioria das grandes centrais de abastecimento do resto do país, foi construída num local estratégico, na entrada da cidade, principalmente para facilitar o fluxo dos caminhões. Reconheço também que, atualmente, o local oferece poucas condições de acesso ao consumidor, por isso nos reunimos, recentemente, com o superintendente da SMTT, coronel Jorge Coutinho, que ficou na incumbência de elaborar um projeto voltado a criação de novas linhas de ônibus ligando a periferia até a porta da Ceasa. Também estivemos reunidos com a direção do DER, onde pleiteamos a recuperação do acesso que interliga a AL 104 até a Ceasa.

3. Atualmente, qual a estrutura logística da Ceasa?

Uma coisa que me orgulha muito dizer é que a nossa Ceasa é a mais nova e a mais moderna do Brasil. Funcionamos numa área de 73 mil metros quadrados, com 7 galpões, 67 lojas, 994 pedras e estacionamento para 850 veículos, tudo isso monitorado 24 horas através de segurança eletrônica. Todos os alimentos comercializados têm procedência garantida e passam por rigorosa inspeção dos órgãos sanitários.

4. Em números, qual a movimentação média mensal de clientes e produtos comercializados na Ceasa?

Mensalmente circulam pela Ceasa uma média de 60 mil pessoas e 30 mil veículos. Isso não é estimativa, são dados reais e registrados desde a portaria até os diversos setores de abastecimento. Também comercializamos aproximadamente 12 mil toneladas de alimentos por mês.

6. Em seu projeto existe alguma campanha para divulgar mais o nome da Ceasa?

Sim, fazer com que os alagoanos conheçam as novas instalações da Ceasa é uma das prioridades de nossa gestão. Estamos viabilizando a possibilidade de implantarmos uma rádio comunitária dentro da Ceasa, cujo sinal deverá atingir um grande raio na parte alta da cidade. Além de uma programação variada, será incluída na grade da rádio cotações de preços, promoções e uma maior interação entre consumidores e comerciantes. Ainda dentro desta política de divulgação, pretendemos colocar um outdoor na AL 104, nas proximidades da Ceasa, assim como placas de orientação sobre como chegar ao local. No mais, creio que o fortalecimento da Ceasa através de nossas ações será a melhor mídia que poderemos fazer.

7. A Ceasa trabalha em parceria com algum projeto social?

Sim, vários inclusive. Um dos que obtém maior destaque na mídia é o projeto Mesa Brasil, programa de segurança alimentar promovido pelo Sesc. Nesta parceria doamos parte dos alimentos para a utilização em cursos de culinária promovidos programa para donas-de-casa carentes.

8. Ultimamente, o Ideral, juntamente com a Prefeitura de Maceió e Governo do Estado, vêm discutindo estratégias para combater o comércio atacadista clandestino nas instalações da antiga Ceasa, no bairro da Levada. O que foi feito na prática?

Nosso objetivo não é apenas perseguir ou reprimir esses comerciantes, mas sim, orientá-los de que a nova Ceasa, localizada no Tabuleiro do Martins, tem estrutura suficiente para abrigar a todos. Após o carnaval, os órgãos envolvidos estarão reiniciando um trabalho educativo junto aos comerciantes clandestinos da Levada. Após esse trabalho, iremos iniciar uma fiscalização mais rigorosa, punindo os comerciantes que insistirem permanecer naquele local.