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Política

Presidente da Assembleia disse que irá processar deputado JHC

Deputado Fernando Toeldo

O presidente da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), deputado Fernando Toledo, usou a tribuna da Casa para afirmar que a Mesa Diretora vem agindo dentro da legalidade e da consistência jurídica no tocante a suas movimentações financeiras. Ele disse ainda que se viu na obrigação de vir a tribuna da Casa para prestar os esclarecimentos que a sociedade requer, especialmente sobre alguns pontos.

Toledo disse ainda que a partir da próxima semana, quando o novo procurador-geral da Casa, Fabio Ferrario, assumir o cargo, convocará a imprensa para uma coletiva onde irá prestar todos os esclarecimentos necessários sobre a utilização dos recursos financeiros do Poder.

Outro ponto rebatido por Fernando Toledo foi no que diz respeito a denúncia de que haveria uma relação duvidosa entre a Mesa Diretora da Casa, o Sindicato e a Associação dos Servidores do Poder Legislativos. “Fala-se, inclusive, na denúncia do saque de R$ 4,7 milhões da conta da Assembleia, recursos esses que nada mais são do que os empréstimos consignados e aquilo que se retém dos salários, com autorização dos servidores, do plano de saúde e outras obrigações que essa Casa tem com as instituições bancárias”, esclareceu Toledo, observando da impossibilidade de se fazer qualquer tipo de saque pelo sistema Siafem.

O presidente disse ainda, que entregou na última segunda-feira (5) toda a defesa da Assembleia ao Ministério Público e que irá processar civil e penalmente o deputado João Henrique Caldas (PTN) pelas denuncias. “Meus advogados já foram acionados para tomar as providências cabíveis”, afirma Toledo.

Após o pronunciamento do chefe do Legislativo, o deputado Judson Cabral (PT) usou a tribuna da Casa para cobrar maiores esclarecimentos sobre as denúncias. Em sua fala, o petista, na condição de líder partidário, sugeriu que o presidente Fernando Toledo convocasse uma reunião entre as lideranças da Casa para que fossem apresentadas, através de documentos, maiores informações que comprovem lisura na movimentação financeira do Poder.

Também se pronunciaram sobre o assunto, os deputados Jeferson Morais (DEM), Olavo Calheiros (PMDB), Ronaldo Medeiros (PT) e o próprio João Henrique Caldas que o presidente não tem o que justificar e que as denúncias foram impessoal, baseado em informações da Caixa Econômica. Já Olavo Calheiros defendeu a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias.