A Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), oferta o Dispositivo Intrauterino (DIU), assegurando o acesso a mais um método contraceptivo na Rede de Saúde do município.
De acordo com a coordenadora do Programa Saúde da Mulher da SMS, Léa Matos, as mulheres que têm interesse na colocação do DIU, devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para receber orientações e aconselhamento sobre métodos contraceptivos pela equipe multiprofissional.
“Dispomos de vários métodos contraceptivos hormonais, pílulas e injetáveis; os métodos de barreiras, com os preservativos masculinos e femininos; laqueadura e vasectomia; e temos o Dispositivo Intrauterino. Quando falamos em planejamento reprodutivo, é importante assegurar a escolha. Nós, enquanto profissionais de saúde, orientamos o melhor método de acordo com o perfil, a idade, condição de saúde, mas a pessoa tem o direito de escolher”, explica Lea.
Não gestantes
Se a decisão da usuária for pela inserção do DIU, ela deverá demonstrar o interesse à equipe da Saúde da Família na sua UBS de referência, e assinar o termo de consentimento. Em seguida, a usuária será encaminhada via sistema, a uma consulta para avaliação por um ginecologista no Caasm, localizado no Cemar Siqueira Campos.
“Na consulta do Caasm, a usuária passa por avaliação médica e, estando apta ao procedimento de inserção do DIU, é marcado o procedimento. Depois disso, a usuária faz uma avaliação anual na UBS, com o médico ou enfermeiro da equipe da Saúde da Família. Se houver qualquer intercorrência, ela é reencaminhada para o Caasm”, enfatiza a coordenadora.
Pós-parto
Se a decisão da gestante for pela inserção do DIU, ela deverá demonstrar o interesse à equipe da Saúde da Família na sua UBS de referência, assinar o termo de consentimento e a inserção do dispositivo será na Maternidade.
“Após a inserção do DIU no pós-parto, no momento da alta, a maternidade encaminha as puérperas para a consulta no Caasm, até o período de 45 dias, para avaliar a saúde das mulheres que colocaram o dispositivo e o corte do DIU, que é feito aqui no Caasm. Estando tudo aprovado, as pacientes ficam sendo atendidas nas suas Unidades de referência”, orienta Léa.