A Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Semel) lançou o programa “Viva a Vila”, cujo objetivo é fomentar a inclusão social por meio da prática esportiva. A solenidade realizada na Vila Olímpica Lauthenay Perdigão, no Village Campestre, contou com a presença de centenas de crianças, jovens e adultos. Eles já se exercitam nas dependências do espaço de 200 mil metros quadrados, sob a indispensável orientação de profissionais de Educação Física em cada uma das 14 modalidades ofertadas gratuitamente.
“Sinto-me privilegiado em poder desenvolver este projeto. Mesmo sem orçamento, temos conseguido apoiar atividades como o hipismo, além de competições como o Brasileiro de Vôlei Sentado (para portadores de deficiência física). Além disso, incentivamos a Liga de Futebol da Pajuçara e movimentados quadras esportivas da orla marítima de Maceió com as férias escolares. Tudo graças ao apoio de nossos fornecedores e parceiros”, afirmou o secretário Gustavo Toledo, agradecendo o empenho do prefeito Cícero Almeida (PP).
“A Vila Olímpica não está completamente pronta. Dependemos ainda de recurso do Ministério do Esporte para que possamos construir uma piscina olímpica, que já possui dimensões oficiais, e um ginásio de esportes coberto. Mas estamos avançando nesse sentido”, garantiu o secretário municipal de Esporte e Lazer, destacando também a realização da 1ª Páscoa na Vila, evento que garantiu uma Semana Santa especial a mais de 100 crianças carentes do Village Campestre.
“Agradeço imensamente o apoio de todos. O lema da Semel é a vontade de sempre fazer o melhor. A Vila é de vocês”, entusiasmou-se o secretário, nominando as instituições parceiras: Sesc, Algas, Braskem, Polícia Militar, além das secretarias municipais de Infrestrutura (Seminfra), Educação (Semed), Iluminação Pública (Sima), Transporte e Trânsito (SMTT), Proteção ao Meio Ambiente (Sempma), Limpeza Urbana (Slum), e de Controle do Convívio Urbano (SMCCU).
Socialização
A manhã festiva, com direito a lanche para todos os participantes, contou com várias apresentações, como a de ginástica para a Terceira Idade e a de capoeira para portadores de necessidades especiais. Nem a chuva tirou a animação da equipe de taekwondo, que encerrou a programação numa das quadras da Vila Olímpica.
Marcelo Cardoso – mais conhecido como Mestre Girafa – é o coordenador do Grupo Munzenza, por meio do qual afirma buscar a disseminação da capoeira enquanto instrumento de inclusão social. Para ele, a iniciativa da Semel será ‘mais uma oportunidade de levarmos esperança aos nossos jovens’.
“A Ginga Terapia já existe há seis anos, servindo a deficientes físicos e pessoas idosas. O esporte melhora a autoestima, ensina a saber lidar com os próprios limites, fortalecendo o equilíbrio de nossas ações e a necessidade de interação com o próximo. Ou seja, não se pode ignorar o seu recurso pedagógico”, analisou o capoeirista, que já apresentara projeto ao secretário Gustavo Toledo no sentido de o grupo passar a também utilizar a Vila Olímpica como palco para apresentações.
Lucieren Pereira, de 65 anos, diz ter rejuvenescido 30 deles ao conhecer a capoeira. “É maravilhoso, um divertimento só. Moro sozinha e não consigo ficar em casa. Adoro me reunir com todas as minhas amigas também com a ginástica, sempre às terças e quintas, aqui na Vila”, confidenciou.