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Alagoas

Prefeitura diz que catamarã que naufragou em Maragogi realizava passeios clandestinos

Acidente ocorreu em local cuja visitação não era permitida

Em nota oficial distribuída à imprensa, a secretaria Municipal de Meio Ambiente de Maragogi esclarece o naufrágio, que aconteceu neste sábado, 27, de um catamarã, que colidiu com uma pedra, na cidade de Maragogi, litoral norte do Estado de Alagoas. O acidente que deixou duas pessoas mortas, além de alguns feridos, mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) e duas aeronaves da Secretaria de Segurança Pública. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foram deslocadas para o local. Dezenas de turistas participavam do passeio.

De acordo com a nota, o acidente ocorreu em local cuja visitação não era permitida e que o proprietário do catamarã que afundou já tinha sido autuado pela secretaria em virtude dos passeios clandestinos que realizou. A nota esclarece ainda, que o proprietário do catamarã insistiu em prosseguir com estes passeios mesmo ignorando o próprio Ministério Público.

Por fim a nota informa que “ao tempo em que externamos as nossas sinceras condolências às famílias vítimas desta lamentável tragédia, continuaremos na persecução em buscar os responsáveis pelo lamentável ocorrido e responsabilizá-los administrativamente na forma da lei, sem prejuízo das ações criminais que deverão enfrentar na esfera judicial”.

Confira a nota na íntegra:

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Maragogi vem a público esclarecer que o naufrágio de uma embarcação no dia de hoje, que provocou o óbito de duas pessoas, ocorreu em local cuja visitação não era permitida, tendo o proprietário do catamarã que afundou sido autuado por esta Secretaria em virtude dos passeios clandestinos que realizou mas que, ainda assim, de forma reincidente, desobedecendo dispositivos legais, insistiu em prosseguir ignorando até mesmo o Ministério Público.

Ao tempo em que externamos as nossas sinceras condolências às famílias vítimas desta lamentável tragédia, continuaremos na persecução em buscar os responsáveis pelo lamentável ocorrido e responsabilizá-los administrativamente na forma da lei, sem prejuízo das ações criminais que deverão enfrentar na esfera judicial.