Uma multa de R$ 450 mil. Essa foi a punição dada à Prefeitura de São José da Tapera, no Sertão de Alagoas, por manter um lixão sem licença ambiental. Além disso, outros agravantes culminaram para o valor elevado da pena. Também nesta terça-feira (19), um centro de saúde foi autuado pelo descarte ilegal de lixo hospitalar e mais um laticínio foi interditado.
No lixão, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) multou a Prefeitura de São José Tapera pelo cometimento de três irregulares ambientais: falta de licença, descarte ilegal de resíduos hospitalares e combustão. Este último, caracterizado pela eliminação de gás carbônico, capaz de produzir vários problemas respiratórios.
Lixo hospitalar
Na Unidade Mista Enio Ricardo Gomes, também em São José da Tapera, o IMA e o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Alagoas (Crea/AL) emitiram autos de infração por ausência de plano de gerenciamento de resíduos de serviços de saúde e projeto de prevenção contra incêndio.
“Flagramos descarte irregular de material hospitalar contaminado e, também, o condicionamento errado de instrumentos pérfuro-cortantes, a exemplo de centenas de agulhas. Por último, recolhemos medicamentos vencidos”, explicou o tenente Wenderson Viana, do Batalhão de Polícia Ambiental.
Apreensão de carvão
A FPI do São Francisco também apreendeu 80 sacos de carvão. O produto estava guardado num galpão comercial que vendia bebidas. O proprietário do depósito alegou que a mercadoria não era dele, mas sim, de feirantes de Tapera.
O carvão foi recolhido e será levado para o IMA, que dará a destinação correta aos sacos.
