O prefeito Dalmo Santana Júnior (PSB), junto com a procuradoria municipal de Piaçabuçu e donos dos barracões de defumação de camarão, localizados na praia do Pontal do Peba, se deslocarão até a sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), em Alagoas, para solicitar do órgão um prazo maior em relação a mudança desse barracões que em breve deverão funcionar em uma área situada no Povoado Céu, local onde a prefeitura fez a doação de um terreno para construção da Unidade de Processamento de Camarão, e o inicio da terraplanagem dará à área uma condição melhor de higiene além do saneamento adequado que está sendo exigido.
“Esse tempo que iremos solicitar para o IBAMA será para podermos construir os barracões que terão o acompanhamento de todos os donos dos antigos locais onde o trabalho era realizado no pontal do Peba, fomentando a economia e garantindo o sustendo de diversas famílias”, declarou o prefeito Dalmo.
Apoio administrativo
De acordo com o chefe do executivo de Piaçabuçu, o tempo será um grande desafio para as obras de construção e instalação dos trabalhadores no local. Dalmo Júnior ressaltou que o que estiver dentro de suas possibilidades e até os mais complicados problemas relacionados a construção dos barracões no Povoado Céu, serão enfrentados com seu apoio e toda a sua equipe administrativa estará acompanhando de perto os trabalhos.
Para o procurador geral do município, o advogado Luis Rodrigues, os trabalhos devem ser iniciados de imediato, e agora o que o município deve pleitear é o aumento desse prazo, sensibilizando o IBAMA de que a solução já foi encontrada pela prefeitura para sanar o problema apontado pelo órgão no Pontal do Peba, sendo necessário apenas a compreensão dos responsáveis pelo Instituto em Alagoas, no sentido de estender o prazo de desativação dos barracões na praia, até que os novos estejam prontos para atender a demanda dos pescadores.
Condição de trabalho
O embargo que atingiu os trabalhadores dos barracões tem prazo estabelecido para que as construções sejam feitas, no entanto, o medo volta a sondar os pescadores, empresários e toda a população pesqueira, que temem ficar sem ter condições de trabalhar nos meses de pesca. “Queremos tranquilizar a todos e dizer que estamos trabalhando muito para que o problema seja solucionado e em breve os pescadores tenham um local de trabalho com mais higiene condição de ofertar uma maior qualidade dos pescados”, finalizou o procurador.