A prefeitura de Penedo desmente a informação que o município não cumpriu as exigências para ter acesso aos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, investimento orçado em R$ 180 milhões para quatro cidades de Alagoas. A afirmação sobre o não atendimento às formalidades foi divulgada pelo superintendente estadual do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o arquiteto Mário Aloísio Barreto Melo.
“A gente fechou as duas etapas do processo, falta somente concluir o terceiro documento exigido, mas estamos com 90% dos procedimentos realizados”, declarou a arquiteta Melissa Mota, atual secretária municipal de Infraestrutura e Obras. Em nome da prefeitura, ela manteve contato com a reportagem do aquiacontece.com.br no final da tarde desta quarta-feira. 02, para rebater a informação divulgada por Mário Aloísio durante entrevista ao programa Lance Livre (Rádio Penedo FM/97,3 Mhz) e ainda na audiência pública que tratou do embargo da obra de revitalização da orla ribeirinha de Penedo pelo Iphan.
Penedo não corre risco de ficar de fora do PAC Cidades Históricas
De acordo com Melissa Mota, Penedo não corre risco de ficar de fora do PAC Cidades Históricas, conforme foi sugerido pelo superintendente do órgão federal em Alagoas. “Nós começamos os trabalhos junto com os as outras cidades (Piranhas, Maceió e Marechal Deodoro) desde o início, inclusive com acompanhamento de consultor contratado pelo Iphan para atender as cidades por conta da complexidade do programa. Com pouco mais de um mês, o nosso consultor desistiu, mas nós mantivemos a programação planejada”, assegurou Melissa Mota.
A secretária municipal de Infraestrutura e Obras ressaltou ainda que a produção dos documentos exigidos foi realizada com orientação da coordenadora local da Unidade Executora do Programa Monumenta, a também arquiteta Luciane Macedo. A profissional especializada em restauro que acompanha os trabalhos do Monumenta em Penedo desde o início do programa enfrenta atualmente um grave problema de saúde e, apesar disso, o andamento das atividades previstas foi mantido, segundo Melissa Mota.
“Nós temos inclusive algumas sugestões de imóveis para incluir no PAC Cidades Históricas, o Theatro Sete de Setembro e a sede da prefeitura, por exemplo. Além disso, o programa só termina em 2014 e nós estamos seguindo o que foi planejado. Não entendemos porque Mário Aloísio falou isso, já que a prefeitura de Penedo está fazendo a sua parte”, afirmou a secretária municipal de Infraestrutura e Obras.