Para estimular uma alimentação mais saudável e nutritiva, bem como chamar a atenção para os alimentos que auxiliam no equilíbrio da saúde mental, a Prefeitura de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), incentiva a população a adotar um estilo de vida mais saudável.
A ausência de determinados alimentos pode deixar uma pessoa sem energia, triste, mal humorada, com sono desregulado, desanimada e estressada. A nutricionista da SMS, Vanessa Barreto, reforça que a alimentação está diretamente ligada à saúde mental, por meio do eixo cérebro-intestino.
“Atualmente, o intestino humano é reconhecido como nosso segundo cérebro, devido à capacidade de influenciar o funcionamento de diversos órgãos e tecidos corporais. Por isso, a alimentação de qualidade, aliada aos hábitos de vida saudáveis, promove uma saúde mental adequada”, explica.
Ainda segundo a nutricionista, outro fator importante é que os neurônios produzem substâncias chamadas de neurotransmissores, que são responsáveis pelos estados emotivos. “Já temos comprovações científicas que os alimentos podem aumentar a expressão dos neurotransmissores, responsáveis pelas sensações de prazer e felicidade”, enfatiza.
Alimentos para a saúde mental
Uma alimentação que pode melhorar o intestino e, consequentemente, a saúde mental tem como base alimentos in natura e minimamente processados, ou seja, alimentos provenientes da natureza e que passem por mínimos processos industriais.
“O recomendado é priorizar alimentos naturais como frutas, legumes, verduras, hortaliças, grãos integrais, carnes magras e peixes, ovos, feijão e produtos lácteos desnatados. Ter um consumo regular de fontes de gorduras boas também é imprescindível para a saúde mental, através de peixes como sardinha e atum, sementes como chia e linhaça, além do azeite de oliva extra virgem”, afirma Vanessa.
Além disso, a nutricionista salienta que as orientações sobre as mudanças nos hábitos alimentares e a prática de exercícios físicos promovidas nas rotinas das pessoas favorecem muito a redução de doenças crônicas.
“É importante que a pessoa tenha consciência de que é preciso mudar os hábitos alimentares para evitar doenças graves, como é o caso da diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer”, orienta a nutricionista.