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Sergipe

Prefeitura de Aracaju inicia II Paraolimpíada do Centro Dia

As atividades contribuem para o desenvolvimento da autonomia

O esporte proporciona benefícios para a saúde física, mental, emocional e ainda atua como ferramenta para a reabilitação social. Pensando nestas vantagens da prática esportiva, a Prefeitura de Aracaju iniciou ontem, segunda-feira, 15, a II Paraolimpíada do Centro Dia”, competição destinada aos usuários do Centro de Referência Especializado para Pessoas com Deficiência (Centro Dia), equipamento socioassistencial gerido pela Secretaria Municipal da Assistência Social.

De acordo com a coordenadora da unidade, Lívia Caroline Menezes, 32 usuários participam das atividades esportivas socioeducativas desenvolvidas no Centro Dia, no bairro Pereira Lobo. A “II Paraolimpíada” será encerrada nesta terça-feira, 16.

“Ao longo de dois dias, nossos cuidadores e educadores sociais desenvolverão atividades que contribuam para o desenvolvimento da autoconfiança, perseverança e da autonomia, sendo estes os objetivos principais. Faremos as competições, mas, ao final, todos ganharão medalhas porque estão superando os limites”, explica Lívia.

Atualmente, o Centro Dia atende a 34 usuários com idade entre 18 e 59 anos com deficiência visual, cognitiva e física, e algumas síndromes, como síndrome de Down e a do Espectro Autista. Com uma equipe multiprofissional, composta por três educadores sociais, quatro cuidadores e dois assistentes sociais, atividades simples são praticadas constantemente para estimulqr os usuários a tomar suas próprias decisões e evoluir diariamente.

As atividades da competição são em formato de circuito indoor (exercícios feitos em ambientes fechados), dentre as quais estão arremesso de pesos, de dardos, aros, bolas na cesta, circuito de cones e bolas, assim como brincadeiras como torre de copos e bilboquê.

Segundo a educadora social Maria Betânia Cardoso, profissional responsável por idealizar o evento esportivo, a primeira edição ocorreu no ano de 2017. A ideia, ressalta ela, é que as atividades praticadas contribuam para a mobilidade, concentração, atenção, equilíbrio e controle da força.

“A Olimpíada em si é um evento grandioso, que chama a atenção do mundo inteiro e por que não fazermos de forma adaptada no Centro Dia sem prejudicar as limitações de cada um? Queremos mostrar que eles são capazes, possuem habilidades, especificidades que devem ser respeitadas, sobretudo, para que tenham condições de estar em qualquer lugar e executem qualquer atividade que uma pessoa que não possua deficiência consiga fazer”, pontua a coordenadora.