O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, sugeriu nesta segunda-feira (7) que nenhuma escola de samba do Grupo Especial do carnaval do Rio seja rebaixada, devido ao incêndio que atingiu pela manhã os barracões de três agremiações na Cidade do Samba, na Zona Portuária.
A mais prejudicada é a Grande Rio, que teve 90% de suas fantasias destruídas. A União da Ilha do Governador – que está de volta ao principal grupo após anos no Grupo de Acesso – também foi bastante prejudicada, assim como a Portela.
“A minha sugestão é que nenhuma escola seja rebaixada porque nenhuma das três terão condições de competir. Elas não estarão na disputa do carnaval. Por mais que os funcionários se esforcem, não há como disputarem o título. Já entrei em contato com algumas empresas e a prefeitura fará o possível para dar todo o apoio. É claro que tudo isso vai depender das determinações da Liesa”, afirmou Paes.
Durante visita à Cidade do Samba, Paes também informou que irá garantir a entrada de recursos financeiros para ajudar as escolas atingidas com o incêndio. Mas enfatizou que decisões precisam ser tomadas rápidas, pois o Carnaval está próximo.
“Vou conversar ainda com o presidente da Liesa (Liga das Escolas de Samba), com os presidentes das escolas. Vamos tomar decisões muito rápidas, porque falta pouco tempo. Vamos buscar recursos seja da prefeitura, sejam de parcerias com empresas privadas”, declarou.
“Não é fácil recuperar o trabalho em 30 dias. Os carnavais da união da Ilha e da Grande Rio estavam prontos e o da Portela muito avançado. É difícil recuperar o trabalho de um ano inteiro em 30 dias, mas essas escolas têm uma coisa que é a marca do carnaval carioca: muita paixão. Vamos ter este carnaval”, enfatizou o prefeito.
