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Sergipe

Prefeito de Neópolis fecha as portas da prefeitura e ignora manifestação de professores

Manifestações também foram realizadas na capital com apoio de deputados

Os professores da rede pública de ensino de Neópolis, município sergipano distante 123km da capital Aracaju, realizaram nesta quinta-feira, 1º de setembro, mais uma manifestação pelas ruas da cidade, seguindo em direção a sede do executivo municipal que permaneceu fechado durante o ato sindical.

A manifestação teve o objetivo de chamar a atenção da população e do prefeito Marcelo Guedes para o estabelecimento do piso salarial, que não é pago à categoria no município. Atos já aconteceram também na capital sergipana, contando inclusive com a participação de deputados estaduais ligados a classe.

O ato público desta quinta concentrou diversos profissionais da educação em frente a sub-sede regional do Sindicato dos Servidores da Educação de Sergipe (SINTESE) que se dirigiram até a porta da prefeitura de Neópolis, onde permaneceram até às 13 horas com bandeiras, faixas, apitos, balões pretos e pronunciando gritos de ordem, alertando o chefe do executivo municipal para a situação crítica que os professores vivem na atual gestão.

Por onde passou a manifestação recebeu o apoio da comunidade neopolitana que se solidarizou aos professores. “Estamos cobrando o nosso direito. Com o desrespeito do prefeito Marcelo Guedes não temos outra alternativa a não ser ir as ruas e tentar sensibilizá-lo para que trate a educação como prioridade, não deixando os jovens que são considerados o futuro da nação serem prejudicados por sua irresponsabilidade administrativa”, declarou a professora Benalva Santos.
Porta Fechada

Segundo os professores participantes do ato público realizado nesta quinta, ao chegar em frente a prefeitura de Neópolis, as portas do prédio foram fechadas e durante a permanência dos educadores em frente a prefeitura, nenhum mensageiro do prefeito foi enviado a categoria para anunciar se alguma comissão seria recebida pelo gestor para tentar negociar o fim da greve. Até o fechamento desta matéria o prefeito Marcelo Guedes não foi localizado para comentar o assunto.