A construção de políticas públicas eficientes para as mulheres foi tema de pré-conferência promovida pelo Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (CMDM) no início da semana, na segunda-feira, 15. Realizado na Escola Presidente Getúlio Vargas, o evento reuniu Representantes de associações de apoio a mulheres, Conselhos de categorias, Entidades Sindicais, Instituições de Ensino Superior, Movimentos de Mulheres LGBT, Institutos de Estudos e Pesquisas e Movimentos de Mulheres de Aracaju.
Com o apoio da Secretaria Municipal da Família e da Assistência Social (Semfas), o evento discutiu três eixos: Contribuição dos conselhos dos direitos da mulher e dos movimentos feministas e de mulheres para a efetivação da igualdade de direitos e oportunidades para as mulheres em sua diversidade e especificidades: avanços e desafios; Estruturas institucionais e políticas públicas desenvolvidas para as mulheres no âmbito municipal, estadual e federal: avanços e desafios; Estruturas institucionais e políticas públicas desenvolvidas para as mulheres no âmbito municipal, estadual e federal: avanços e desafios.
Políticas públicas
Na oportunidade, a diretora de políticas públicas para mulheres da Semfas, Diana Cerqueira, apresentou toda a rede de atendimento da Secretaria que garante o acesso do usuário. “O CRAS é a porta de entrada da Assistência Social. Nossos equipamentos estão preparados para acolher os usuários e garantir a cidadania”, destacou.
Os serviços oferecidos pela Secretaria Municipal de Defesa Social e Cidadania (Semdec) também foram destaque. “O agente da mobilidade trabalha com o externo e a sua postura faz a diferença no trabalho como o público. Trabahamos o lúdico através dos Guardas Azuis,Guardas Cidadãos e Cones da SMTT para o trabalho de sensibilização que também são importantes para o desenvolvimento da cidadania e respeito ao próximo”, explanou a Secretária da Semdec, Georlize Teles.
O mercado de trabalho e empoderamento da mulher foi exposto pela presidente da Fundação Municipal de Apoio ao Trabalho (Fundat), Gláucia Guerra, que exibiu estatísticas de posicionamento da mulher na busca pelos cursos e comentou sobre o desafio da gestão. “Levantamos a temática da importância da inserção da mulher em vários seguimentos e conseguimos fazer parcerias incríveis que possibilitaram ainda mais a atuação da mulher no mercado de trabalho”, revelou Gláucia.
No que se refere à educação, as ações de sensibilização realizadas nas escolas também foram objeto de debate. “Temos programas de sensibilização com estudantes permanentes na rede porque acreditamos que os estudantes são futuro de políticas públicas mais eficientes”, garantiu a conselheira e representante da Secretaria Municipal de Educação, Lenalda Gomes.
Durante o evento, foram escolhidos 66 delegados que irão participar da IV Conferência Municipal dos Direitos da Mulher de Aracaju com o tema “Mais direitos, participação e poder para as mulheres” e vai acontecer nos dias 30 e 31 de julho deste ano. “O Brasil é o país que mais mata transexuais no mundo. Esse dado alarmante precisa ser modificado, por isso é essencial fazer parte dessa conferência. Isso é inclusão e precisamos disso. Parabéns ao Conselho da Mulher”, disse a eleita como delegada, Linda Brasil, representante da Associação e movimento de transexuais e travestis.
A presidente do CMDM, Adélia Pessoa, comentou confiante sobre o evento. “Estou muito feliz e agradecida pela participação de todos. Estou certa que os eleitos que irão participar da Conferência estão aptos para desenvolver um trabalho excelente”, finalizou.
