É caótico o estado em que se encontra a 5ª Delegacia Regional de Palmeira dos Índios. Presos e policiais vivem em condições precárias, sendo obrigados a conviver em um local insalubre, com lixo, ratos, baratas, escorpiões, mau cheiro, sem segurança alguma e celas lotadas. Falta material de trabalho, viaturas e o pouco efetivo policial, dificultam as investigações de crimes ocorridos na cidade.
Este é o retrato da 5ª Delegacia Regional, situada na terceira maior cidade de Alagoas, onde os problemas existentes já começam na área externa do prédio, onde ficam amontoados vários veículos apreendidos.
Os Agentes Civis não tem viaturas para atender as ocorrências, trabalham com coletes à prova de balas com prazo de validade vencido há quase um ano, o alojamento não dispõe de acomodações dignas para quem cuida da segurança da população, contendo colchões velhos e nem mesmo ventiladores para tornar o local menos sufocante. No prédio os banheiros estão com pias quebradas, vasos sanitários com descargas quebradas e chuveiros danificados.
Situações ainda piores vivem os quase 40 presos, em condições subumanas, amontoados nas celas superlotadas, onde dividem o espaço com muito lixo e encaram a constante falta de água nas celas. Na cela de número 03 existe um acúmulo tamanho de urina no piso que o lixo chega a boiar. Fossas entupidas fazem com que dejetos invadam a cela, causando um mau cheiro insuportável oferecendo aos detentos o grande risco de contrair doenças.
Para tomar banho, os detentos têm que encher centenas de garrafas pets sujas, que serve tanto para tomar banho, quanto para beber. Apesar de registrar poucas fugas a estrutura física da delegacia faz com que os detentos tentem fugir frequentemente já que as paredes podem ser cavadas com facilidade.