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Alagoas

Pragas ameaçam plantio de coco no Litoral Sul de AL

Pragas causam perdas nos coqueirais de Piaçabuçu, Feliz Deserto e Coruripe

Três tipos de pragas ameaçam a produção de coco no Litoral Sul alagoano e também em Piaçabuçu, município localizado na região do Baixo São Francisco, com aproximadamente 40% do seu território coberto por coqueiros.

O problema que afeta a produção do fruto em Coruripe, Feliz Deserto e Piaçabuçu foi discutido durante encontro que reuniu representantes da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), governo estadual e prefeituras das três cidades.

As doenças que afetam os coqueirais com maior número de registros são popularmente conhecidas como broca do tronco, broca do olho e traça, a última responsável por perdas que afetam metade da produção de cada coqueiro.

Prejuízo imediato

“Antes de o fruto ficar maduro, o coco sofre um processo de atrofia, é abortado do cacho e termina sem nenhum aproveitamento”, explicou o engenheiro agrônomo e secretário de Agricultura de Piaçabuçu, Joaquim Eugênio, sobre a ocorrência da traça no coqueiro. “O produtor sente o prejuízo de imediato no bolso”, acrescentou Joaquim Eugênio.

Já o coqueiral atacado pela broca do olho pode ser dizimado. A doença gera um problema chamado de ‘anel vermelho’ no tronco, sintoma da doença que mata o coqueiro. Para evitar a proliferação das pragas e realizar um controle eficiente dos problemas, prefeituras, governo estadual e Embrapa (unidade Tabuleiro dos Costeiros, com sede em Aracaju-SE) estão unindo forças para enfrentar a situação.

A parceria que visa fornecer assistência técnica e estrutura para combater e erradicar as doenças terá um plano de trabalho a ser definido em 28 de abril. Nesta data, representantes das três instituições voltam a se reunir em Piaçabuçu, oportunidade para definir também as atribuições de cada integrante da parceria.