Entidades sindicais, que reúnem várias categorias, convocaram para quinta-feira (22) uma paralisação geral. O movimento é liderado pela CGTP, a maior central sindical portuguesa. Porém, trabalhadores levantam dúvidas sobre os efeitos práticos do ato.
A paralisação geral do dia 22 é a oitava convocada pela CGTP. O protesto ocorre no momento em que os sindicalistas portugueses criticam a nova proposta de reforma trabalhista. Segundo as entidades sindicais, a proposta pode levar ao aumento dos níveis de pobreza no país.
O professor universitário Viriato Soromenho Marques disse que prevê “eficácia muito duvidosa” na manifestação. De forma oposta pensa o sociólogo André Freire, que considera que não se pode “negligenciar” os efeitos do protesto.
O diretor do Departamento de Sociologia da Universidade de Évora, Carlos Alberto da Silva, disse que o protesto será “mais do que um grito de revolta, será uma chamada de atenção”. Há quatro meses, houve um protesto semelhante em Portugal.