Questões relacionadas à segurança em Porto Real do Colégio foram discutidas durante audiência pública realizada no auditório do Fórum do Tribunal de Justiça nesta terça-feira, 22. Entre as medidas sugeridas para reverter o crescente número de arrombamentos realizados durante a noite e no período da madrugada, a cidade situada no Baixo São Francisco alagoano poderá ser vigiada por câmeras de vídeo.
De acordo com o juiz da comarca de Porto Real do Colégio, dr. José Eduardo Nobre Carlos, os casos de arrombamento na cidade ribeirinha praticados por jovens e adolescentes está relacionado ao tráfico e consumo de drogas, principalmente o crack. “Há uma onda de arrombamentos em Porto Real do Colégio, as pessoas precisam se conscientizar sobre esse problema e apresentar denúncias”, disse o magistrado por telefone à reportagem do aquiacontece.com.br.
Além da colaboração da população, outra arma no combate à criminalidade é o uso de câmeras de vídeo, sistema que permite registrar imagens dos principais pontos de acesso à cidade ribeirinha e outras áreas públicas. A empresa Info Sat, sediada em Arapiraca, fez uma demonstração do sistema que possibilita monitoramento durante 24 horas e implantado em Feira Grande e Maribondo, por exemplo, segundo o empresário Cristovão Rodrigues Ramos.
A proposta de instalação de onze câmeras, tela de 42 polegadas e software com capacidade de suportar mais câmeras está orçada em R$ 80 mil, investimento seria rateado entre a prefeitura e recursos do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania).
O juiz da Vara de Ofício Único acrescentou ainda sobre a possibilidade de baixar uma portaria proibindo a circulação de menores de 18 anos na ruas da cidade depois das 22 horas, a não ser que estejam acompanhados pelos pais ou responsável legal. O encontro realizado no auditório do Fórum de Porto Real do Colégio reuniu vereadores, representantes da prefeitura, policiais militares e a comunidade em geral.