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Esporte

Por uso de doping, ciclista italiano é, exemplarmente, banido do esporte

Danilo di Luca foi punido exemplarmente pelo Comitê Olímpico Italiano

Danilo di Luca, campeão em 2007 do Giro D'Itália, uma das três provas mais tradicionais do ciclismo mundial, está banido do esporte. Nesta quinta-feira, o tribunal antidoping do Comitê Olímpico Italiano deu seu veredicto sobre o caso e resolveu impor a punição mais dura possível ao atleta que caiu no doping pela terceira vez na carreira. Aos 37 anos, Di Luca testou positivo para a chamada dopagem sanguínea num teste realizado em abril, apenas cinco dias antes do Giro deste ano. Ouvido pelo tribunal em setembro, o ciclista não negou o doping e apenas disse que o caso “não vai mudar muito” para os seus fãs.

O italiano ainda pode recorrer à Corte Arbitral do Esporte (CAS), baseada na Suíça, mas nada indica que ele possa vencer a causa. Assim, se juntará a Lance Armstrong na lista de grandes ciclistas que estão banidos para sempre do esporte. O doping, terceiro da carreira do ex-campeão, foi anunciado já na reta final do Giro e fez Di Luca não apenas ser expulso do hotel da sua equipe, a Vini Fantini, que o demitiu, como tornou ele alvo de críticas vindas de todos os lados. O diretor da prova Mauro Vegni, por exemplo, afirmou que “Danilo pertence a uma geração que competiu através do sistema de doping”.

Já o chefe da equipe Vini Fantini foi mais duro: “Di Luca é um idiota. Eu nunca quis ele. Ele precisa ser ajudado”, completou Luca Scinto, garantindo que foi contra a chegada do ciclista, uma semana antes do começo do Giro.