A população mundial atingirá a marca de sete bilhões de pessoas em 2011. O novo recorde acontecerá apenas 12 anos após a humanidade ter chegado à casa dos seis bilhões de habitantes. Os dados são do World Population Data Sheet 2009, pesquisa realizada pela Population Reference Bureau (PRB) e que avaliou os padrões da população mundial no que diz respeito a população, saúde e meio ambiente.
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A pesquisa apontou que mesmo com o declínio da taxa de natalidade em alguns países, a população mundial continuará crescendo – e rápido. Esse crescimento se concentra nos países em desenvolvimento, especialmente na África. O continente já passou do seu primeiro bilhão de habitantes e, caso os índices permaneçam os mesmo, deverá chegar ao segundo bilhão em 2050.
Outro destaque da pesquisa é o boom da população jovem no continente. Dos 1.2 bilhão de habitantes que possuem entre 15 e 24 anos, cerca de 90% estão nos países em desenvolvimento e oito, em casa dez, estão na África ou Ásia.
Mesmo com os esforços para melhorar a economia em todo o mundo, metade da população ainda sobrevive abaixo da linha da pobreza, ou seja, com menos de US$2,00 por dia. Por isso, os pesquisadores acreditam que a tendência é que, nas próximas décadas, esses jovens continuem migrando do ambiente rural para o urbano em busca de educação, saúde e melhor qualidade de vida.
Entre os diversos dados, um chamou a atenção: apesar de Canadá e Uganda possuírem atualmente a mesma quantidade de habitantes, as projeções mostram que, em 2050, Uganda terá mais do dobro da população do Canadá. A diferença está na taxa de natalidade – em Uganda a média é de 6.7 filhos por mulher, cinco vezes maior que a média canadense. O país com a menor taxa de natalidade é Taiwan, com um filho por mulher.
As projeções para o Brasil seguem a média mundial. Hoje o país possui 191 milhões de habitante, ficando na quinta posição entre os países mais populosos do mundo. Em 2050, o número de brasileiros deve chega à casa dos 215 milhões. Por essa projeção, o Brasil perderá sua colocação para o Paquistão, a Nigéria e Bangladesh, ficando na 8ª posição.