Natália e Ivna superaram problemas sérios de saúde
Duas atletas titulares do Rexona-Ades (RJ) e do Molico/Nestlé (SP) têm histórias de superação no esporte e a versatilidade como marca registrada. Pelo lado carioca, Natália, de 26 anos, enfrentou duas cirurgias a partir de 2011 para superar um tumor na canela esquerda. No time de Osasco (SP), Ivna, de 25, lutou contra uma grave lesão no joelho esquerdo, em 2008, quando era apontada como uma das revelações da Superliga.
As duas fazem parte da nova geração do voleibol brasileiro, podem atuar como ponteira e oposto, e carregam o peso de serem apontadas como o futuro da modalidade. No dia 26 de abril, às 10h, na Arena da Barra, no Rio de Janeiro (RJ), elas estarão frente a frente com a missão de serem as bolas de segurança das suas equipes no grande clássico da atualidade no voleibol brasileiro.
Para a oposto/ponteira Natália, o ataque e o bloqueio serão fundamentos determinantes na decisão contra o Molico/Nestlé.
“Estamos nos preparando bastante para esse jogo. O nosso ataque será muito importante nessa partida. O bloqueio do Molico/Nestlé é pesado e vamos ter uma preocupação a mais com esse fundamento. Elas tiveram uma pontuação alta no bloqueio nas últimas partidas. Esse jogo é o mais esperada pelos torcedores e será um grande espetáculo”, afirmou Natália, que tem dois títulos da Superliga no currículo, 2009/10 pelo time de Osasco, e, 2012/13 pela equipe carioca.
Pelo lado do Molico/Nestlé, a oposto Ivna, que tem um título da competição na temporada 11/12 pelo time de Osasco, afirma que seu time chega embalado para o jogo decisivo depois das duas vitórias contra o Sesi-SP no playoff das semifinais.
“Estou muito feliz por disputar a minha quarta final consecutiva. Temos treinado forte para esse jogo. Sabemos que será uma partida difícil, contra um grande time que tem a vantagem de jogar em casa, mas estamos confiantes”, afirmou a atacante, que assim como Natália também pode jogar como oposto e ponteira.
