Um homem de 55 anos de idade e que pretende pleitear uma vaga na Câmara de Vereadores de Coruripe, quase tem seu sonho interrompido pela existência de outro cidadão no município litorâneo com o mesmo nome. O fato veio à tona após José Luiz do Nascimento, conhecido popularmente como Zé Luiz Cutia, procurar o Cartório Eleitoral de Coruripe para retirar uma declaração chamada de “nada consta”, documentação exigível para a oficialização de candidaturas.
As primeiras informações sobre o caso dão conta de que quando o servidor da Justiça Eleitoral procurou no sistema o nome do pré-candidato a vereador por Coruripe descobriu que tinha contra ele um mandado de prisão em aberto por homicídio, crime registrado em 1995. O estranho é que Zé Luiz Cutia não tinha conhecimento que estava sendo processado por homicídio, crime que nem sabia que tinha ocorrido.
Feita a confusão, coube ao pré-candidato provar que não se tratava da pessoa que a Justiça procurava, justificando o fato como sendo mais um caso de homônimo, nome cuja grafia e pronunciação são iguais à de outra palavra. De acordo com o político, o problema só foi solucionado porque ele conseguiu localizar a família do foragido da justiça, através de testemunhas arroladas no processo, e provar que não se tratava da mesma pessoa.
José Luiz do Nascimento, o que está sendo procurado pela polícia, é acusado de ter assassinado a golpes de facão o jovem João Justino de Barros, no ano de 1995. Segundo a polícia, a vítima e o acusado eram amigos e bebiam juntos antes do crime que foi registrado no Povoado Bonsucesso, localizado na área pertencente ao distrito Pindorama. Há aproximadamente 17 anos, o acusado vem sendo procurado pela polícia, que ainda desconhece seu paradeiro.