Na parcial divulgada na manhã desta segunda-feira (16), pela coordenação do Programa Nacional de Imunização (PNI) da Secretaria Municipal de Saúde de Maceió (SMS), das 85.184 crianças de zero a cinco anos da capital já foram vacinadas 72.089, o que corresponde a 85%, percentual bem próximo da meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 95%.
O Dia “D” foi marcado pela alegria e descontração do palhaço Pitache e Equipe, que realizaram brincadeiras para crianças que estiveram presentes no último sábado (14) na Unidade de Saúde da Pitanguinha. Durante todo o dia a SMS disponibilizou 58 Unidades de Saúde e 137 pontos volantes espalhados por toda cidade, o que facilitou o acesso para toda a população.
“Quem ainda não vacinou seu filho terá até sexta-feira (20) para garantir sua imunização contra a pólio, doença que está erradicada no Brasil. Até lá, a aplicação da dose continua a ser feita em todas as unidades de saúde do município”, afirmou a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI) em Maceió, Juliana Cavalcante.
Deverão ser imunizadas todas as crianças que já tomaram a primeira dose, aplicada em junho passado, e, principalmente, as que deixaram de tomar, por algum motivo. As exceções recomendadas pelo Ministério da Saúde, nesta campanha, são as hospitalizadas, recém-nascidos que ainda estejam na maternidade, além de crianças com deficiência imunológica, que apresentem quadro de infecção ou que apresentaram alguma reação anormal à vacina contra a poliomielite, em campanhas anteriores.
A DOENÇA – A poliomielite, ou “paralisia infantil”, é uma infecção viral aguda, causada por um poliovírus. Sua porta de entrada é a boca, percorrendo o corpo através do sistema sanguíneo.
Atualmente, a poliomielite é considerada uma doença erradicada no Brasil. O último caso registrado ocorreu em Souza, na Paraíba, em 1989, por isso, é fundamental que a vacinação ocorra com sucesso, para manter esse quadro.
A vacina, desenvolvida pelo renomado pesquisador medicinal polonês-americano Albert Sabin, não possui contraindicações absolutas, devendo ser evitada apenas nos casos de hipersensibilidade a alguns dos seus componentes, em crianças imunologicamente deficientes ou quando esta apresenta febre acima de 38 graus, vômitos ou diarreia.
