A operação policial Integração, realizada na quarta-feira (16) com a participação das polícias Civil e Militar, Federal, Rodoviária Federal e o Exército, alcançou resultados positivos no trabalho de policiamento preventivo nas rodovias federais e estaduais e na repressão ao crime. A avaliação foi feita pelos dirigentes das instituições de segurança pública durante coletiva à imprensa nesta quinta-feira na sede da PRF.
Durante a operação policial que atingiu todo o Estado, foram feitas abordagens a pessoas, veículos, ônibus e a motociclistas. Segundo o balanço da PM, que empregou um efetivo de 300 homens e 224 viaturas, foi presa uma pessoa que tinha mandado de prisão expedido pela Justiça estadual. Também foram apreendidos 25 veículos e seis carteiras de habilitação.
Com um efetivo de cerca de 60 homens, a Polícia Civil participou da fiscalização, atuando na capital com a Operação Asfixia e em todas as regionais. Em Maceió, dois homens foram presos em flagrante com maconha, cocaína e uma balança de precisão. Na cidade de Mar Vermelho, a PC estourou um desmanche de veículos com a prisão de mais três pessoas.
Já a PRF, que contou com o apoio de 40 homens da Polícia Federal, empregou na operação todo o seu efetivo distribuído pelas três delegacias e oito postos no Estado. Ao final da fiscalização nas rodovias federais, foram detidas quatro pessoas e apreendida uma pistola 765. Também foram apreendidos 14 veículos em situação irregular e oito CNHs.
“Mais importante do que apresentar grandes resultados, essa primeira operação serviu para dar início à integração policial para se combater a criminalidade em Alagoas”, disse o secretário de Estado da Defesa Social, Paulo Rubim. “Temos que mostrar à sociedade que a integração entre todas as instituições policiais é a saída para obtermos melhores resultados na área de segurança pública”, afirmou, defendendo o emprego da força-tarefa para fiscalizar as divisas do Estado.
Para o superintendente da PRF, inspetor Gibson Viana, a primeira operação policial envolvendo todas as polícias e o Exército mostrou que a integração entre as forças de segurança é necessária para que a sociedade possa viver mais tranquila. “Quando existe a união e força das polícias, não teremos dúvidas de que o trabalho preventivo trará resultados benéficos para a população alagoana”, afirmou.
Força Nacional — O secretário Paulo Rubim confirmou que Alagoas poderá voltar a ter o reforço policial da Força Nacional, caso haja necessidade na segurança pública. Segundo ele, o pedido já foi feito ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI), vinculado à Presidência da República.