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Policial Militar intervém em caso de maus-tratos contra criança autista em viagem para Penedo

Crime foi registrado dentro de uma van que seguia em direção a Penedo - Foto: ilustração

Em uma ação de denúncia e intervenção durante uma viagem de van, um policial militar presenciou maus-tratos contra uma criança autista de aproximadamente 5 anos, nesta segunda-feira, 7 de abril. O caso aconteceu enquanto o policial viajava com destino à cidade de Penedo e foi registrado enquanto a criança estava acompanhada de seus responsáveis em um veículo coletivo.

De acordo com as informações policiais, durante o trajeto, o policial percebeu comportamentos suspeitos e abusivos por parte da família que viajava com a criança. Sentado próximo ao grupo, o militar observou atitudes agressivas, como impedir que a criança, que é não verbal, dormisse, mantê-la comprimida entre as pernas dos adultos, forçar sua coluna, e aplicar beliscões e apertos. Em um momento, um dos acompanhantes chegou a chamar a criança de forma pejorativa, gerando risos entre os outros presentes.

Apesar da situação flagrante, a mãe da criança manteve-se indiferente ao que estava acontecendo, acompanhando tudo de perto. A intervenção do policial ocorreu quando o grupo chegou em Penedo, onde ele acionou uma guarnição para realizar a abordagem dos envolvidos.

Ainda segundo a polícia, ao ser abordada, a família tentou justificar os maus-tratos. Um dos responsáveis afirmou que apenas seguia ordens da companheira, enquanto outro admitiu que o principal agressor era o padrasto da criança. O Conselho Tutelar foi acionado e a criança foi entregue à sua avó paterna, residente em Piaçabuçu, município vizinho.

A investigação seguiu com a condução dos envolvidos à delegacia para que fossem tomadas as devidas providências. Durante a viagem, o policial gravou vídeos que foram anexados à ocorrência e servirão como prova dos abusos presenciados. A ação do policial foi crucial para interromper o ciclo de maus-tratos e garantir a segurança e proteção da criança.

A Polícia Militar e o Conselho Tutelar continuam acompanhando o caso, e as autoridades competentes tomam as medidas legais para garantir os direitos da criança e a responsabilização dos envolvidos.