Chegou ao fim na noite desta quinta-feira, 12, o desaquartelamento de 48 horas de policiais militares em Alagoas. Os oficiais decidiram paralisar as atividades como forma de protesto pelo reajuste salarial de 5,91% oferecido pelo governador Teotônio Vilela Filho a todas as categorias.
De acordo com o Movimento Unificado dos Militares de Alagoas (MUMA), o protesto surtiu efeito positivo, uma vez que o governador, que antes era irredutível, resolveu dialogar com a categoria e já enviou uma nova proposta salarial.
Ainda segundo o MUMA, uma assembleia geral com militares está prevista para a tarde desta sexta-feira, 13, para que sejam discutidos os novos rumos a serem seguidos pelos servidores.
A nova proposta enviada ao governo pelos militares prevê o repasse do resíduo de 7% para toda categoria, tendo como base o acordo firmado em 2007, e a incidência dos 5,91% anunciados anteriormente, que tem como base a inflação. Os militares cobram ainda do governo uma garantia de que ninguém será punido e que o piso salarial dos militares de R$ 3.100 será discutido.
O “desaquartelamento” mobilizou cerca de 75% dos policiais militares alagoanos e 100% do corpo de bombeiros, segundo a assessoria das associações militares. Para o Sargento Teobaldo, presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas, a cúpula da Defesa Social de Alagoas foi infeliz ao abrir um Inquérito Policial Militar (IPM) para punir o Cabo Wagner Simas e o Major Wellington Fragoso.