Treinamento oferece instrumentos para prevenção da criminalidade em Alagoas
Uma nova ferramenta estará à disposição das polícias alagoanas nos próximos dias para o trabalho de combate à criminalidade. Por meio de um convênio entre a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e a Secretaria de Estado da Defesa Social (SDS), policiais civis e militares estão realizando curso de geoprocessamento que permitirá avanços no mapeamento da violência no Estado.
O treinamento, denominado Construindo Geodatabase, tem duração de 40 horas e está dividido em dois módulos. O primeiro deles – “Arc Gis Desktop I e II” – está em andamento e será encerrado nesta sexta-feira (28); o segundo – “Arc Gis Avançado” – acontecerá na segunda quinzena de fevereiro.
O instrutor do curso, José Gleidson Dantas, arquiteto e urbanista com mestrado em Engenharia Cartográfica, explica que ao final do curso, os policiais estarão capacitados a criar mapas, localizar pontos e densidades em regiões, como criar mapas de calor. “O conhecimento dessa tecnologia geográfica e suas aplicações ajudará em muito o trabalho da polícia para determinar casos de violência e criminalidade em suas ações”, afirma o instrutor.
Segundo a diretora do Departamento de Estatística e Informática da Polícia Civil de Alagoas, delegada Luci Mônica, o principal objetivo deste treinamento é proporcionar a ações que possam diminuir as estatísticas de crimes com mortes no Estado. “O convênio, que foi criado em 2008, prevê o levantamento e um diagnóstico situacional da criminalidade, que fornecendo meios para que os policiais alagoanos possam dar continuidade ao trabalho de mapeamento da violência”, explicou.
A delegada Luci Mônica explicou ainda que o curso faz parte da primeira etapa do convênio, que é o de realizar um diagnóstico situacional dos dados estatísticos, através da criação de uma base computadorizada de geoprocessamento e cartografia que mapeará a atual situação dos homicídios em Maceió, região metropolitana e Arapiraca.
“Com base neste diagnóstico, será elaborado um plano de gestão para orientar as mudanças necessárias que promoverão a modernização e aperfeiçoamento do processo de investigação dos crimes de homicídio” explicou.