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Policial

Polícia prende suspeitos de assassinar advogado na capital alagoana

Alberto do Nascimento Soares, 23 anos; Alex Cavalcante da Silva, conhecido como ?Bochecha?; e Manoel Firmino da Silva Neto

Uma operação integrada das polícias Civil e Militar desencadeada nesta quarta-feira, 25, resultou na prisão de dois suspeitos de terem assassinado o advogado Rangel Menezes de Oliveira, de 59 anos, em Maceió. O crime foi registrado na noite da última terça-feira, 24.

Até o momento a polícia conseguiu prender Alberto do Nascimento Soares, de 23 anos, conhecido como “Gamibe” e Alex Cavalcante da Silva, o “Bochecha”. Outro suspeito, identificado como Manoel Firmino da Silva, o “Xaropinho” ainda não foi localizado.

No início da noite desta quarta-feira, a Polícia Civil concedeu coletiva na sede da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic) e deu detalhes sobre o assassinato do advogado. Manoel Firmino da Silva, o “Xaropinho” e Alex Cavalcante da Silva, o “Bochecha”, mataram o advogado para roubar.

Eles estavam em um veículo Fox, roubado na terça-feira, 24, dirigido por menor de apenas 16 anos. Segundo a Polícia Civil, Manoel atirou em Rangel de Oliveira porque ele não quis entregar a chave do carro. O acusado atirou com um revólver calibre 38, e matou o advogado. “Bochecha” estava com uma pistola.

A ação criminosa foi interrompida por um desconhecido que revidou os tiros e afugentou os bandidos. No carro, o adolescente deu suporte aos outros envolvidos no crime, que empreenderam fuga. Bochecha ainda saiu do carro, roubou uma moto e se dispersou dos demais que abandonaram o carro em uma rua no bairro do Farol.

A força integrada policial iniciou imediatamente as investigações que não só levaram até o menor infrator como também à descoberta de drogas em poder de parte da quadrilha composta por: Alberto do Nascimento Soares, o Gamimbé; Rivaldo da Silva Ribeiro, apelidado de “Menor”; Josivaldo Pereira da Silva e Gewerton Carlos da Silva, que foram presos. A quadrilha é especializada em roubos de carros, tráfico de drogas e também homicídio.

“Xaropinho” continua foragido. Segundo o delegado-geral da Polícia Civil, Paulo Cerqueira, ele foi liberado do Sistema Prisional, através de Alvará de soltura, no último dia 13. “A lei brasileira é muito frágil. É necessário dificultar essas penas, essa liberdade. Ele foi solto e já cometeu um crime desse”, comentou o delegado.

O sobrinho da vítima, Rainer Wendell, disse que Rangel trabalhava em causas previdenciárias e pegava casos de pessoas carentes sem cobrar. “Ele ajudava muita gente humilde da região de Arapiraca, Povoado Cabaça, de Girau do Ponciano. Tudo de graça”, relatou. Segundo Wendell, a vítima deixou esposa, três filhos e três netos.