Delegado Matheus Farias, da Delegacia Regional de Arapiraca - Foto: reprodução
Um ônibus que transportava torcedores do CSE, de Penedo para Palmeira dos Índios, foi alvo de um ataque violento enquanto trafegava por Arapiraca na noite dessa quarta-feira (26). O veículo foi atingido por bombas caseiras e pedradas, deixando ocupantes feridos. Ainda não há confirmação sobre o número exato de vítimas, mas relatos indicam que pessoas de diversas idades, incluindo crianças e idosos, estavam a bordo no momento da emboscada.
De acordo com informações da Polícia Civil, que está investigando o caso, o ataque teria sido cometido por indivíduos em três motocicletas, nas imediações do povoado Pau d’Arco, em Arapiraca. Em imagens divulgadas nas redes sociais, é possível ver estilhaços de vidro e sangue espalhados pelo interior do ônibus. A violência só cessou quando o motorista do veículo conseguiu entrar no pátio do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) para pedir ajuda.
O delegado Matheus Farias, da Delegacia Regional de Arapiraca, informou que a investigação aponta uma possível participação da torcida organizada Mancha Negra, do ASA, principal rival do CSE, no planejamento do ataque. A Polícia Civil segue trabalhando para identificar e localizar os responsáveis, que fugiram após a agressão e ainda não foram capturados.
Após o ataque, tanto o ASA quanto o Sport Club Penedense se manifestaram publicamente, condenando o ato de violência. O ASA, em nota oficial, repudiou veementemente o ataque aos torcedores do CSE, reafirmando seu compromisso com a promoção de um ambiente esportivo saudável e sem violência. “O futebol é uma celebração da paixão, da superação, e não pode ser manchado por atitudes violentas”, afirmou o clube.
O Sport Club Penedense também se posicionou contra os atos de violência, condenando qualquer forma de agressão ou intolerância no futebol. Em nota, o clube expressou solidariedade aos torcedores do CSE e cobrou das autoridades rigor na investigação e punição dos responsáveis.
A Polícia Civil segue com as investigações, e a população aguarda que os culpados sejam identificados e punidos de acordo com a lei, para que a violência no futebol, infelizmente ainda presente, seja combatida.
Veja o vídeo do delegado falando sobre o caso:
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