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Alagoas

Polícia Federal deve realizar novas prisões de envolvidos em fraude no INSS

A Polícia Federal (PF) deve realizar novas prisões de pessoas envolvidas em fraude no INSS por conta da investigação do esquema que gerou prejuízo aos cofres públicos estimados em mais de R$ 12 milhões. De acordo com o delegado da PF Alexandre Borges Mendonça, o inquérito policial da Operação CID-F deve ser prorrogado por mais 15 dias, prazo que também deve ser usado para a realização de mais prisões e apreensões de documentos em Alagoas.

Das 22 pessoas capturadas durante a operação deflagrada na última terça-feira, 14, quinze devem ser libertadas ao final do prazo das prisões temporárias que termina no próximo domingo, 19.

Ainda segundo o delegado da PF, os depoimentos colhidos apontam para o envolvimento de outros integrantes da quadrilha que reativava empresas inativas na Receita Federal pela internet, legalizando empreendimentos ‘fantasmas’ para gerar vínculo empregatício dos beneficiados irregularmente com benefícios da Previdência Social, esquema no qual participavam contabilistas, médicos e funcionários do INSS e ainda os chamados “agenciadores’.

Durante a investigação iniciada em 2010, a Delegacia de Combate aos Crimes Fazendários detectou que apenas uma padaria empregava cerca de 100 funcionários com salários de R$ 2 a R$ 3 mil. Além dos valores incompatíveis com o mercado, a falsa empresa parecia mais uma filial de manicômio, com diversos empregados recebendo amparo do INSS por estarem aprovados em exames que informavam a condição de portadores de distúrbios mentais.