Delegado João Batista
A Polícia Civil de Sergipe apresentou nesta terça-feira, 25, na Academia de Polícia Civil (Acadepol), o balanço relativo aos quatro dias do Pré-Caju 2011. A apresentação foi coordenada pelo superintendente da Polícia Civil, delegado João Batista, e pela coordenadora das Delegacias da Capital (Copcal), delegada Katarina Feitoza. Em dados comparativos, a prévia de 2010 teve 237 ocorrências registradas, enquanto em 2011, o Pré-Caju registrou 207 procedimentos nos postos do evento.
Para João Batista, embora os dados quantitativos de 2011 aponte redução em praticamente todas as modalidades de crimes, a folia deste ano acabou registrando um homicídio no terceiro dia do evento. “Imediatamente, acionamos o DHPP que isolou a área e em poucas horas após o crime, os policiais caíram em campo e conseguiram solucionar o caso em tempo recorde”, disse. Ele enfatizou também que o carnaval fora de época é uma das maiores festas do Estado e destacou que pelo menos 600 mil pessoas circularam em pouco mais de 7 km de avenida. “É como se todos os moradores de Aracaju circulassem por este espaço em apenas quatro dias”, destacou.
A delegada Katarina ressaltou que 67% das ocorrências registradas este ano tratam-se de registros de pequeno potencial ofensivo, tais como: extravio de documentos, fato atípico e furto simples. A coordenadora apresentou dados que evidenciam que as Polícias Civil e Militar esteve mais atuante no Pré-Caju. Em 2010, foram registrados 09 Termos de Ocorrência Circunstanciado (TOC), 02 Autos de Prisão em Flagrante (APF), e nenhum Auto de Investigação de Ato Infracional e Boletim de Ocorrência Circunstanciado.
Já em 2011, foram 04 Autos de Prisão em Flagrante, 17 Termos de Ocorrência Circunstanciado (TOC), 04 Autos de Investigação de Ato Infracional e 03 Boletins de Ocorrência Circunstanciado. “Não queremos minimizar de forma alguma uma vida perdida, mas com esses dados comprovamos que elaboramos um planejamento completo para que a festa transcorresse dentro da normalidade”, enfatizou a delegada, lembrando a presteza do delegado Everton Santos, que estava de férias e retornou imediatamente para assumir o caso.