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Policial

Polícia Civil indicia padrasto suspeito de espetar agulhas em enteada durante ritual

Agulhas se movem constantemente pelo corpo, impossibilitante procedimento cirúrgico

A Delegacia de Atalaia, responsável pelas investigações das agressões a uma menina de três anos de idade, que teve agulhas espetadas no corpo, informou nesta sexta, 29, que o inquérito policial já foi encaminhado à Justiça.

De acordo com as informações policiais, a Polícia Civil solicitou o indiciamento do padrasto da vítima, Ronaldo Apolinário de Oliveira, por tortura e lesão corporal, mas caberá à Justiça decidir se decreta a prisão do acusado.

Durante depoimento, ele negou qualquer envolvimento no caso. Parentes da garota também foram ouvidos na delegacia do município.

Entenda o caso

O caso foi denunciado pelo Conselho Tutelar de Jacaré dos Homens há cerca de dez dias. Depois de passar mal e ser encaminhada à Unidade de Emergência do Agreste, em Arapiraca, os médicos descobriram que a criança de apenas três anos teve agulhas introduzidas em seu corpo e que supostamente foi usada pelo padrasto em um ritual de magia negra.

Segundo a assessoria de comunicação da Unidade de Emergência do Agreste, a médica decidiu não realizar procedimento cirúrgico na garota porque as agulhas se movem constantemente pelo corpo, optando pelo aguardo de reações do próprio organismo.